O Botão da Costureira Parte 2: Voltando para Terminar o Serviço – Tudo o que Precisa Saber
O sol já se punha, tingindo o céu de tons quentes, quando Sofia voltou à pequena loja de costura no coração de Lisboa. A campainha tilintou suavemente ao abrir a porta, e lá estava ele, o mesmo homem que a deixara intrigada na semana anterior. Pedro, o cliente que precisava de um botão na camisa, agora estava sentado na cadeira de espera, com um sorriso discreto nos lábios.
“Voltei para terminar o serviço”, disse ele, erguendo a camisa que ainda faltava um botão. Sofia, com as mãos hábeis e os olhos curiosos, aproximou-se. A atmosfera na loja parecia diferente, mais densa, como se o ar estivesse carregado de algo que não se podia nomear.
“Claro, sente-se”, respondeu ela, indicando a cadeira ao lado da máquina de costura. Pedro obedeceu, e Sofia começou a trabalhar, os dedos a deslizarem suavemente sobre o tecido. Mas algo naquela proximidade era diferente. Ela sentia o calor do corpo dele, o perfume discreto que ele usava, e, sem querer, os seus olhos encontraram os dele.
“Está tudo bem?”, perguntou Pedro, a voz suave, quase um sussurro. Sofia assentiu, mas as mãos tremiam ligeiramente. Ele percebeu e, com um gesto ousado, colocou a mão sobre a dela, parando o movimento.
“Talvez não seja só o botão que precise de atenção”, disse ele, os olhos a brilharem com uma intenção clara. Sofia sentiu um arrepio a percorrer-lhe a espinha, mas não recuou. Em vez disso, inclinou-se para a frente, os lábios quase a tocarem os dele.
“Então, o que mais precisa de reparação?”, sussurrou ela, a voz carregada de desafio. Pedro sorriu e, num movimento rápido, puxou-a para o colo. A máquina de costura ficou esquecida, e o botão caiu ao chão, rolando para longe.
Os lábios deles encontraram-se num beijo intenso, cheio de desejo reprimido. As mãos de Sofia exploraram o corpo musculoso de Pedro, enquanto ele deslizava os dedos pelas costas dela, puxando-a ainda mais perto. A loja, antes silenciosa, encheu-se de suspiros e murmúrios, enquanto os dois se entregavam à paixão que explodia entre eles.
Quando finalmente se separaram, ambos estavam sem fôlego, mas com um sorriso de cumplicidade nos lábios. “Acho que o botão pode esperar”, disse Sofia, a voz rouca. Pedro riu, puxando-a novamente para si.
“Concordo plenamente”, respondeu ele, antes de os lábios se encontrarem mais uma vez, selando o início de algo que ia muito além de um simples botão.