O Carteado na Casa de um Amigo: A Entrega de Júlia aos Prazeres Carnais
Num serão frio de inverno, os amigos reuniram-se na casa de Pedro para uma noite de carteado. O grupo era composto por quatro pessoas: Pedro, o anfitrião, Miguel, o mais extrovertido, Sofia, a mais reservada, e Júlia, a mais tímida. A sala estava quente, iluminada por velas, e o cheiro a vinho tinto enchia o ar.
Júlia, de cabelos castanhos e olhos verdes, sentia-se desconfortável. Nunca se habituara àquele jogo, mas aceitara o convite para não se isolar. As cartas eram distribuídas, e as apostas subiam. Miguel, sempre provocador, lançava olhares intensos a Júlia, que os desviava com um sorriso envergonhado.
— Júlia, estás a jogar ou a sonhar acordada? — brincou Miguel, pousando as cartas na mesa.
Ela riu, corando, e concentrou-se no jogo. À medida que a noite avançava, o vinho soltava-lhe a língua e o corpo. Miguel aproximou-se dela, sussurrando-lhe ao ouvido:
— Tens um jeito especial para jogar. Quem diria?
Júlia sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha. As palavras de Miguel eram como fogo, e ela não conseguia ignorar a atração que sempre sentira por ele. Pedro e Sofia estavam distraídos, discutindo uma jogada, enquanto Miguel e Júlia trocavam olhares carregados de desejo.
— Queres ir buscar mais vinho? — perguntou ele, com um sorriso malicioso.
Ela anuiu, e os dois levantaram-se, deixando a sala. No corredor, Miguel pegou-lhe na mão e puxou-a para um quarto escuro. A porta fechou-se suavemente, e Júlia sentiu o coração acelerar.
— Miguel, o que estás a fazer? — sussurrou, sem conseguir esconder a excitação.
— Só quero mostrar-te como se joga a sério — respondeu ele, aproximando-se até que os seus corpos se tocaram.
As mãos de Miguel deslizaram pelo seu corpo, explorando cada curva com uma mistura de ternura e desejo. Júlia deixou-se levar, entregando-se ao prazer que há tanto tempo reprimia. Os beijos eram intensos, e o toque das mãos dele fazia com que o seu corpo tremesse de excitação.
— Nunca te vi assim — murmurou Miguel, enquanto a deitava na cama.
— Talvez nunca tenhas prestado atenção — respondeu ela, com um sorriso provocador.
Naquele quarto, longe dos olhares dos outros, Júlia entregou-se completamente aos prazeres carnais. Miguel foi paciente, explorando cada centímetro do seu corpo, fazendo-a sentir-se desejada como nunca antes. O jogo de cartas ficou esquecido, e a noite transformou-se num encontro de paixão e entrega.
Quando finalmente regressaram à sala, Pedro e Sofia nem sequer notaram a demora. Júlia sentou-se, com um sorriso discreto nos lábios, e pegou nas cartas. Miguel sentou-se ao seu lado, os olhos brilhando de cumplicidade. A noite ainda era jovem, e ela sabia que, a partir daquele momento, nada seria como antes.