O Coroa Tirou Meu Cabaço: Revelações e Reflexões Sobre a Primeira Experiência
Num verão quente e húmido, numa aldeia perdida no interior de Portugal, Clara, de dezanove anos, vivia uma vida tranquila e previsível. Trabalhava na mercearia dos pais, ajudava nas tarefas da casa e sonhava com o mundo lá fora. Mas havia algo que a inquietava: o seu cabaço, como as amigas chamavam à sua virgindade, parecia um fardo cada vez mais pesado.
João, o “coroa” da história, era um homem de quarenta e cinco anos, viúvo, com um ar misterioso que atraía os olhares das mulheres da aldeia. Alto, de cabelos grisalhos e olhos profundos, ele tinha uma presença que não passava despercebida. Clara sempre o observava de longe, imaginando como seria estar perto dele, sentir o seu toque, ouvir a sua voz rouca ao sussurrar palavras que só ela entenderia.
Um dia, enquanto arrumava as prateleiras da mercearia, Clara ouviu a campainha da porta tocar. Era João. Ele entrou com um sorriso discreto, cumprimentou-a com um aceno de cabeça e começou a escolher os produtos. Clara sentiu o coração acelerar, as mãos a tremer. Ele aproximou-se do balcão, colocou as compras e, enquanto ela as registava, os olhares cruzaram-se. Havia algo naquele olhar que a fez sentir-se nua, exposta.
“Está um dia quente, não é?” perguntou ele, a voz suave como seda.
Clara concordou, sem conseguir encontrar as palavras. Ele pagou, pegou nos sacos e, antes de sair, parou. “Sabes, Clara, há algo em ti que me intriga. Algo que me faz querer conhecer-te melhor.”
Ela ficou sem ar, sem saber o que dizer. João sorriu e saiu, deixando-a com um turbilhão de emoções.
Naquela noite, Clara não conseguiu dormir. O pensamento de João não saía da sua mente. No dia seguinte, ele voltou à mercearia, e desta vez, convidou-a para um passeio ao cair da noite. Ela aceitou, sentindo uma mistura de medo e excitação.
Caminharam até ao rio, onde a lua refletia na água calma. João falou sobre a vida, sobre perdas e descobertas. Clara ouvia, fascinada, sentindo-se cada vez mais próxima dele. Quando ele a tocou pela primeira vez, foi como um choque eléctrico. As mãos dele eram firmes, mas suaves, e quando os lábios se encontraram, Clara sentiu-se perder-se num mar de sensações.
Ele conduziu-a com paciência, ensinando-lhe os segredos do corpo, fazendo-a sentir-se desejada, amada. Quando finalmente se uniram, Clara sentiu uma mistura de dor e prazer, mas acima de tudo, uma sensação de libertação. João foi gentil, atento, e quando tudo acabou, ela sentiu-se transformada.
Na manhã seguinte, Clara acordou com um sorriso nos lábios. O cabaço já não era um fardo, mas uma memória doce, uma experiência que a marcaria para sempre. E João, o coroa misterioso, tornara-se uma parte importante da sua história, uma revelação que a faria ver o mundo de uma forma diferente.