O Professor: Experiências e Dicas para a Minha Primeira Vez na Sala de Aula

O primeiro dia na sala de aula parecia um sonho tornado realidade. O coração de Sofia batia acelerado enquanto segurava o caderno contra o peito, os dedos tremendo ligeiramente. O ar estava carregado de uma energia que ela não conseguia decifrar, uma mistura de nervosismo e antecipação. A porta da sala estava entreaberta, e ela podia ouvir o murmúrio suave das vozes dos alunos, uma sinfonia de curiosidade e expectativa.

Entrou, os olhos a percorrerem o espaço. As paredes estavam forradas de livros, e o cheiro a papel envelhecido e tinta fresca invadia os seus sentidos. No centro da sala, ele estava de pé, de costas para ela, a escrever algo no quadro. O professor. O seu mentor, o seu guia. O homem que a faria descobrir os segredos da arte de ensinar.

Ele virou-se, e os seus olhos encontraram-se. O tempo pareceu parar. Ele era mais velho, com um ar de experiência que a atraía como um íman. O seu olhar era intenso, penetrante, e Sofia sentiu um calor a subir-lhe pelas faces. Ele sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo reconfortante e provocador.

— Bem-vinda, Sofia — disse ele, a voz suave como seda. — Estou ansioso por partilhar contigo os mistérios da sala de aula.

Ela sentiu um arrepio a percorrer-lhe a espinha. A sala parecia mais pequena agora, mais íntima. Ele aproximou-se, e ela sentiu o cheiro do seu perfume, uma mistura de madeira e especiarias que a deixou tonta.

— O primeiro dia pode ser intimidante — continuou ele, os olhos a fixarem-se nos dela. — Mas lembra-te, a chave está na confiança. Tens de acreditar em ti própria, e os alunos sentirão isso.

Sofia assentiu, incapaz de falar. Ele estava tão perto que ela podia sentir o calor do seu corpo. Ele levantou a mão e tocou-lhe suavemente no ombro, e ela sentiu uma onda de eletricidade a percorrer-lhe o corpo.

— Vamos começar — disse ele, a voz agora um sussurro. — Vou mostrar-te como se faz.

Ele levou-a até ao quadro, e juntos começaram a escrever, as mãos a moverem-se em sintonia. Ele estava atrás dela, o corpo a roçar o dela, e ela sentiu uma onda de desejo a invadi-la. A sua respiração acelerou, e ela sentiu-se perdida naquele momento, naquele lugar.

— Sentes isto? — perguntou ele, a voz agora rouca. — A energia que flui entre nós? É isso que faz de uma aula uma experiência verdadeiramente memorável.

Sofia não conseguia pensar, não conseguia respirar. Tudo o que conseguia sentir era ele, o seu corpo, a sua voz, o seu toque. Ele virou-a para ele, e os seus lábios encontraram-se num beijo que a fez perder o controlo. Era intenso, apaixonado, e ela sentiu-se a derreter nos seus braços.

— Esta é a tua primeira vez — sussurrou ele, os lábios a roçarem os dela. — E eu vou garantir que seja inesquecível.

E assim foi, naquela sala de aula, entre os livros e o quadro, que Sofia descobriu que ensinar era muito mais do que transmitir conhecimento. Era uma dança, uma conexão, uma experiência que a deixou completamente transformada.