O Veneno da Prostituição: A Impactante Viagem para Fortaleza/CE

O Veneno da Prostituição: A Impactante Viagem para Fortaleza/CE

O sol abrasador de Fortaleza refletia nas águas turquesa do mar, mas a verdadeira calor estava nas ruas estreitas do centro da cidade, onde a vida pulsava de forma crua e inebriante. Era ali que Sofia, uma jovem de olhos profundos e pele de mel, havia chegado há alguns meses, trazida pela promessa de uma vida melhor. Mas o que encontrara fora um labirinto de sedução, luxúria e perdição.

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Sofia não era mais a menina ingénua que deixara o interior do Ceará. Agora, usava vestidos justos e saltos altos, os lábios pintados de vermelho como uma armadura. Trabalhava numa casa discreta, onde homens de todas as idades e origens vinham buscar o que não encontravam em casa. Ela aprendeu a sorrir sem sentir, a tocar sem se entregar, a vender o corpo sem vender a alma. Mas havia algo em Fortaleza que a consumia, um veneno que lentamente a envenenava.

Foi numa noite quente e úmida que conheceu Raul. Ele era diferente dos outros clientes. Não tinha o olhar faminto nem as mãos ávidas. Era calmo, observador, com uma presença que a fez sentir-se nua mesmo antes de despir-se. Raul era um escritor, dizia ele, em busca de histórias reais para o seu próximo livro. E Sofia, com o seu passado e presente cheios de contradições, era a personagem perfeita.

Ela resistiu no início, desconfiada. Mas Raul era persistente. Levou-a a jantar, a caminhar na praia ao luar, a falar de sonhos que ela já pensara perdidos. E, pouco a pouco, Sofia deixou-se levar. Não pelo dinheiro, mas pela conexão que sentia com ele. Uma noite, após semanas de conversas e olhares trocados, ele pediu-lhe que contasse a sua história. E ela, pela primeira vez, abriu-se por completo.

As palavras saíam como um rio descontrolado, misturando dor, desejo, arrependimento e esperança. Raul escutava em silêncio, os olhos fixos nela, como se cada palavra a desnudasse mais do que qualquer roupa pudesse. Quando terminou, ele aproximou-se, e o beijo que se seguiu foi tão intenso que Sofia sentiu que podia morrer ali, naquele momento, e seria feliz.

Mas o veneno da prostituição não se dissipava facilmente. Nos dias que se seguiram

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