O Veneno da Prostituição – O Político: Impactos e Consequências na Sociedade

O Veneno da Prostituição – O Político: Impactos e Consequências na Sociedade

Num bairro antigo de Lisboa, onde as ruas estreitas se entrelaçavam como segredos mal guardados, havia um bordel discreto, conhecido apenas por aqueles que buscavam prazeres proibidos. Era ali que o político, figura pública de sorriso fácil e discursos inflamados, encontrava refúgio das suas obrigações. Miguel Almeida, assim se chamava, era um homem de aparência impecável, mas cuja alma carregava o peso de escolhas obscuras.

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Naquela noite, o ar estava pesado, carregado de promessas não ditas. Miguel entrou no bordel com o habitual disfarce: óculos escuros e um chapéu que lhe cobria parte do rosto. No entanto, todos ali o conheciam. Era um cliente habitual, um homem que pagava bem para manter o silêncio. A dona do estabelecimento, uma mulher de meia-idade chamada Dona Esmeralda, recebeu-o com um sorriso cúmplice.

— A sua favorita está à sua espera — disse ela, guiando-o até um quarto no final do corredor.

No interior, aguardava-o Sofia, uma jovem de olhos profundos e corpo escultural. Era a sua preferida, não apenas pela beleza, mas pela forma como ela parecia entender as suas necessidades mais obscuras. Miguel sentia-se atraído por ela como por um vício, um veneno que sabia ser prejudicial, mas do qual não conseguia libertar-se.

— Já estava com saudades — murmurou Sofia, aproximando-se dele com um andar felino.

Miguel não respondeu. Em vez disso, puxou-a para si, os seus lábios encontrando os dela num beijo voraz. As mãos dele deslizaram pelo seu corpo, explorando cada curva, cada recanto que já conhecia de cor, mas que nunca deixava de o excitar. Sofia respondeu ao seu toque com um gemido suave, as suas mãos deslizando para o interior do seu casaco, libertando-o das amarras da sua vida pública.

— Preciso de ti — sussurrou Miguel, a sua voz rouca de desejo.

Sofia sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo doce e perigoso. Ela sabia que ele era um homem poderoso, um homem que tinha tudo a perder. E, no entanto, ali, naquele quarto, ele era apenas mais um cliente, mais um homem que pagava para esquecer quem era. Levou-o até à cama, onde os seus corpos se entrelaçaram numa dança de prazer e dor, de luxúria e culpa.

Mas, na manhã seguinte, quando Miguel acordou, Sofia já não estava. No seu lugar, encontrou uma carta, escrita com uma letra delicada:

“Miguel,
O que temos é perigoso, não apenas para ti, mas para mim também. Cada vez que te vejo, sinto-me mais presa a este mundo que tanto odeio. Tu és o veneno que me consome, mas também a única coisa que me faz sentir viva. Não posso continuar assim. Adeus.”

Miguel leu a carta várias vezes, as palavras a ecoarem na sua mente como um aviso. Sabia que Sofia tinha razão. O que eles tinham era insustentável, um segredo que, mais cedo ou mais tarde, viria à luz. E, quando isso acontecesse, a sua carreira, a sua vida, estariam em ruínas.

Mas, apesar de tudo, Miguel não conseguia afastar-se. O bordel, Sofia, o prazer proibido, eram como uma droga para ele. E, como qualquer viciado, sabia que o veneno acabaria por destruí-lo. Mas, naquele momento, tudo o que queria era mais uma dose.

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