Pagando o Taxi com Sexo: Um Tema Polémico e as Suas Implicações

Pagando o Taxi com Sexo: Um Tema Polémico e as Suas Implicações

O céu noturno de Lisboa estava tingido de tons de laranja e roxo, e as luzes da cidade refletiam-se no Tejo como estrelas caídas. Catarina saiu do bar com um sorriso cansado, os saltos altos a ecoarem na calçada. O vento fresco da noite trouxe-lhe um arrepio, e ela apertou o casaco em volta do corpo. O telemóvel indicava que não havia Ubers disponíveis, e os táxis eram a única opção.

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Quando finalmente viu um táxi a aproximar-se, fez sinal com a mão. O carro parou, e ela entrou, sentindo o calor do interior a envolvê-la. O motorista, um homem de meia-idade com um olhar penetrante, virou-se para ela.

— Para onde vai? — perguntou ele, a voz rouca e grave.

— Para o bairro de Alfama, por favor — respondeu Catarina, sentindo-se subitamente desconfortável sob o seu olhar.

O táxi começou a mover-se, e Catarina olhou pela janela, tentando ignorar a sensação de que algo estava a acontecer. O silêncio dentro do carro era pesado, e ela sentiu o olhar do motorista a percorrer o seu corpo pelo retrovisor.

— Não tem dinheiro, pois não? — perguntou ele de repente, quebrando o silêncio.

Catarina sentiu o coração a acelerar. Era verdade. Ela tinha saído de casa sem a carteira, confiando que poderia pagar com o telemóvel, mas a bateria estava quase a acabar.

— Eu… — começou ela, mas as palavras falharam-lhe.

O motorista parou o carro num beco escuro e virou-se para ela, os olhos a brilhar com uma intensidade que a fez estremecer.

— Há outras formas de pagar — disse ele, a voz suave mas carregada de intenção.

Catarina sentiu um misto de medo e excitação a percorrer o seu corpo. Ela sabia que devia sair do carro, mas algo a mantinha presa no lugar. O motorista aproximou-se dela, e ela sentiu o calor do seu corpo a envolver a sua pele.

— O que quer dizer? — perguntou ela, a voz tremula.

Ele não respondeu com palavras. Em vez disso, inclinou-se e beijou-a, os lábios quentes e insistentes contra os seus. Catarina sentiu-se a afundar num mar de sensações, o medo a transformar-se em desejo. As mãos dele percorreram o seu corpo, e ela deixou-se levar, esquecendo-se de tudo o resto.

Quando o táxi finalmente parou em frente ao seu prédio, Catarina saiu, as pernas ainda a tremer. O motorista olhou para ela, um sorriso satisfeito nos lábios.

— Até à próxima — disse ele, antes de desaparecer na noite.

Catarina entrou em casa, o coração ainda a bater forte. Sabia que o que tinha acontecido era errado, mas não conseguia negar a excitação que ainda a percorria. E, enquanto se deitava na cama, sabia que aquela noite nunca a abandonaria.