Putinha Desde Sempre: A História e Significado ao Longo do Tempo

Putinha Desde Sempre: A História e Significado ao Longo do Tempo

Naquela noite, a lua banhava as ruas de Lisboa com um brilho prateado, e o vento trazia consigo o cheiro do Tejo. Sofia caminhava com passos firmes, os saltos altos ecoando no calçamento antigo. Ela sabia para onde ia, e o que ia fazer. Desde sempre, aquele papel lhe coubera como uma segunda pele, algo que ela não escolhera, mas que abraçara com uma intensidade que a surpreendia.

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“Putinha”, murmurava ela para si mesma, enquanto os olhares dos homens a seguiam como faróis em busca de um porto seguro. A palavra não a ofendia. Pelo contrário, era um elogio, uma confirmação do poder que ela detinha. Desde os tempos de escola, quando os rapazes a olhavam com desejo misturado a um certo temor, Sofia percebera que havia algo nela que os atraía, algo que os fazia perder a cabeça.

Aquela noite, porém, era diferente. Não se tratava apenas de seduzir, de brincar com os limites do permitido. Era algo mais profundo, mais primitivo. Ela entrou no bar, e os olhos de todos se voltaram para ela. O vestido justo, o decote generoso, as pernas infinitas. Sofia sorriu, sabendo que era dona daquele momento.

“Olá, putinha”, sussurrou ele, quando ela se sentou ao seu lado. Era um homem mais velho, com olhos que pareciam conhecer todos os segredos do mundo. Sofia olhou para ele, e sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha. Ali estava alguém que entendia o jogo, que sabia que ela não era apenas um corpo, mas uma força da natureza.

Ela inclinou-se para ele, os lábios quase a tocar o seu ouvido. “Desde sempre”, respondeu, num tom que era ao mesmo tempo um desafio e uma promessa. Ele riu, baixo, e a mão dele deslizou pela sua coxa, num gesto que era tanto uma afirmação quanto uma pergunta.

Sofia deixou-se levar, como sempre fizera. A vida era demasiado curta para hesitações, e ela sabia que o seu papel era este: ser a putinha, a mulher que fazia os homens perderem o controlo, que os levava ao limite do prazer e da dor. E, naquela noite, sob a luz da lua, ela entregou-se completamente ao papel, sabendo que, desde sempre, era isso que a fazia sentir-se viva.