Relembrando a Coroa 4: O Motel que Marcou uma Geração

Relembrando a Coroa 4: O Motel que Marcou uma Geração

O sol já se punha no horizonte quando Sofia entrou no Motel Coroa, um lugar que, décadas antes, havia sido o epicentro de encontros proibidos e paixões ardentes. O edifício, agora envelhecido, ainda conservava um certo charme decadente, com suas paredes revestidas de papel de parede desbotado e os lustres de cristal que pendiam do teto, testemunhas silenciosas de histórias que nunca seriam contadas.

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Ela havia ouvido falar do Coroa desde jovem, em sussurros entre amigos mais velhos, como um lugar onde os desejos mais íntimos eram libertados sem julgamento. Agora, ali estava, não por acaso, mas por uma promessa feita a si mesma: reviver a experiência que tantos antes dela haviam tido, sentir na pele o que significava ser parte daquela lenda.

A rececionista, uma mulher de cabelo grisalho e olhos astutos, entregou-lhe a chave do quarto 4 com um sorriso cúmplice. “Este foi sempre o mais requisitado”, disse, como se soubesse que Sofia estava ali para mais do que uma simples estadia.

Ao abrir a porta, Sofia foi envolvida por uma atmosfera quente e pesada, como se o próprio ar carregasse memórias de corpos entrelaçados e gemidos abafados. O quarto era uma cápsula do tempo: a cama de dossel, as cortinas de veludo, o espelho no teto. Tudo ali parecia convidá-la a explorar os limites do prazer.

Sentou-se na borda da cama, sentindo o colchão afundar levemente sob o seu peso. As mãos deslizaram sobre o tecido macio do lençol, enquanto os seus pensamentos se perdiam em fantasias que há muito tempo guardava. Foi então que ouviu a porta abrir-se suavemente.

“Espero não estar a interromper”, disse uma voz masculina, grave e familiar. Era Marco, um antigo amor, alguém com quem ela havia partilhado momentos intensos, mas que o destino havia afastado. Ele estava ali, no mesmo lugar, no mesmo quarto, como se o tempo não tivesse passado.

“Como sabias que eu estaria aqui?” perguntou Sofia, o coração a acelerar.

“O Coroa tem uma maneira de reunir aqueles que precisam de se reencontrar”, respondeu ele, aproximando-se. O olhar dele era intenso, e Sofia sentiu o corpo responder, como se cada fibra do seu ser estivesse a ser puxada para ele.

Sem palavras, Marco puxou-a para si, os lábios encontrando os dela num beijo que era ao mesmo tempo doce e desesperado. As mãos dele exploraram o seu corpo com uma familiaridade que fez com que Sofia se sentisse viva como nunca antes. O vestido deslizou pelo chão, seguido pelas roupas dele, e os dois caíram na cama, envolvidos num abraço que parecia durar uma eternidade.

O quarto 4 do Motel Coroa tornou-se, mais uma vez, o palco de uma paixão que transcendia o tempo. Cada toque, cada gemido, cada suspiro ecoava as histórias daqueles que ali haviam estado antes, unindo passado e presente numa dança de desejo e entrega.

E, naquela noite, Sofia compreendeu porque o Coroa havia marcado uma geração. Não era apenas um lugar, mas um santuário onde os corações e os corpos podiam ser livres, onde o amor e o prazer se fundiam numa experiência que jamais seria esquecida.

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