Sr. Dimas, Meu Paizão – Parte 1: A História de um Herói Inesquecível

Sr. Dimas, Meu Paizão – Parte 1: A História de um Herói Inesquecível

O sol começava a descer sobre a pequena vila de Alvora, tingindo o céu de tons quentes de laranja e rosa. O ar estava carregado de um calor húmido, e o silêncio da tarde era quebrado apenas pelo canto distante dos pássaros. Era nesse cenário bucólico que o Sr. Dimas, um homem de estatura imponente e olhar penetrante, regressava a casa após um longo dia de trabalho nos campos.

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Dimas não era um homem comum. Aos quarenta e cinco anos, o seu corpo era uma obra-prima de músculos definidos, resultado de anos de labuta e disciplina. O seu cabelo grisalho, cortado rente, e a barba bem aparada davam-lhe um ar de autoridade que ninguém ousava questionar. Mas era nos seus olhos castanhos, profundos e cheios de histórias, que se escondia o verdadeiro mistério do homem.

Naquela noite, enquanto caminhava pela estrada de terra batida, Dimas sentiu um olhar fixo nele. Virou-se lentamente e viu-a: uma jovem de cabelos negros como a noite, vestida com um vestido simples que mal conseguia esconder as curvas do seu corpo. Era Sofia, a filha do ferreiro, uma rapariga de vinte e poucos anos que sempre o olhara com uma mistura de admiração e desejo.

— Boa noite, Sr. Dimas — disse ela, com uma voz suave que parecia acariciar o ar.

— Boa noite, Sofia — respondeu ele, com um aceno de cabeça. A sua voz era grave, rouca, como se tivesse engolido o fumo de mil cigarros.

Ela aproximou-se, os seus passos leves e determinados. O vestido colava-se ao seu corpo, revelando as formas que tanto o haviam perturbado nas últimas semanas. Dimas sentiu um calor subir-lhe pelo corpo, mas manteve a compostura.

— Precisa de alguma coisa? — perguntou ele, cruzando os braços sobre o peito largo.

Sofia parou a poucos centímetros dele, o seu perfume doce invadindo os seus sentidos. Ela olhou-o nos olhos, e Dimas sentiu-se preso naquele olhar, como se ela pudesse ver através da sua alma.

— Preciso de um herói — sussurrou ela, os lábios carnudos formando um sorriso tímido.

Dimas arqueou uma sobrancelha, intrigado. — Um herói? E o que é que uma rapariga como tu precisa de um herói?

Ela baixou os olhos por um momento, como se estivesse a escolher as palavras com cuidado. Quando os levantou novamente, havia uma chama de desejo que não podia ser ignorada.

— Preciso de alguém que me mostre o que é ser uma mulher — disse ela, a voz tremendo ligeiramente. — Alguém forte, experiente… alguém como o senhor.

Dimas sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha. Ele sabia que aquela conversa podia levar a caminhos perigosos, mas algo naquela rapariga o atraía de uma forma que não conseguia explicar.

— Sofia, tu não sabes o que estás a pedir — disse ele, a voz mais suave do que o habitual.

— Eu sei — respondeu ela, colocando uma mão no seu peito. O toque dela era quente, e Dimas sentiu o coração acelerar. — Eu sei que o senhor pode ser o homem que eu preciso.

Dimas olhou para ela por um longo momento, lutando contra os próprios desejos. Mas quando ela se levantou na ponta dos pés e aproximou os lábios dos seus, ele já não conseguiu resistir. O beijo foi lento, profundo, cheio de promessas não ditas. As mãos dela deslizaram pelos seus ombros, e Dimas sentiu o corpo dela pressionar-se contra o seu, suave e firme ao mesmo tempo.

— Vem comigo — sussurrou ele, pegando-lhe na mão e levando-a para a sua casa, onde as sombras da noite os esconderiam do mundo.

E assim começou a história de um herói inesquecível, cujo nome seria lembrado não apenas pela sua força, mas pelo fogo que acendeu no coração de uma jovem que ousou sonhar.