Descubra Tudo Sobre a Adorável Tia Marisa: Histórias, Receitas e Conselhos
A luz suave do entardecer entrava pela janela da cozinha, iluminando o cabelo castanho ondulado de Marisa. Ela estava de costas para mim, a mexer algo numa panela, o vestido leve a esvoaçar com o movimento dos seus quadris. Aquele cheiro a canela e maçãs inundava o ar, e eu não conseguia desviar os olhos dela.
“Tia Marisa”, disse eu, a voz um pouco trémula. “Preciso da tua ajuda.”
Ela virou-se, os olhos castanhos quentes a fitarem-me com uma mistura de curiosidade e carinho. “Claro, querida. O que se passa?”
Aproximei-me, sentindo o calor do fogão a irradiar entre nós. “É sobre… bem, sobre coisas de adultos. Coisas que não sei como fazer.”
Um sorriso lento apareceu nos seus lábios, e ela pousou a colher de pau na bancada. “Ah, entendi. Vem, senta-te. Vamos falar.”
Sentei-me à mesa da cozinha, as mãos a tremer ligeiramente. Marisa serviu-me uma chávena de chá, o seu perfume suave a envolver-me como um abraço. Ela sentou-se à minha frente, as pernas cruzadas, o vestido a deslizar um pouco mais acima do joelho.
“Então”, começou ela, a voz macia como seda. “O que é que te preocupa?”
Eu engoli em seco, os olhos a fixarem-se no decote discreto do seu vestido. “É sobre… como agradar a alguém. Como ser… sedutora.”
Marisa riu, um som suave e musical. “Ah, querida, isso é uma arte. Mas é uma arte que se aprende com prática e paciência.” Ela inclinou-se para a frente, os seus seios a repousarem levemente sobre a mesa. “Primeiro, tens de te sentir confortável com o teu corpo. Conhece-te a ti mesma, explora-te.”
As suas palavras fizeram-me corar, mas não consegui desviar o olhar. “E depois?”
“Depois”, continuou ela, a voz a baixar para um sussurro, “tens de aprender a ler os sinais. Um toque suave aqui, um olhar demorado ali. É tudo sobre conexão.”
Marisa levantou-se e veio para o meu lado, a sua mão a pousar no meu ombro. “Deixa-me mostrar-te.”
O coração acelerou-me no peito quando ela começou a massagear suavemente os meus ombros, os dedos a deslizarem pela minha pele. “Relaxa”, murmurou ela, o seu hálito quente a roçar a minha orelha. “Deixa-te levar.”
Eu fechei os olhos, a sensação do seu toque a espalhar-se pelo meu corpo como uma onda quente. As suas mãos desceram pelos meus braços, os dedos a entrelaçarem-se com os meus. “Sentes isto?”, perguntou ela, a voz quase impercetível.
“Sinto”, respondi, a voz a sair como um sussurro.
Marisa aproximou-se mais, o seu corpo a pressionar levemente contra as minhas costas. “Agora”, disse ela, os lábios a roçarem a minha nuca, “é a tua vez.”
Virei-me para ela, os olhos a encontrarem os seus. Havia uma intensidade ali que nunca tinha visto antes, uma promessa de algo mais. Lentamente, levantei a mão e toquei no seu rosto, os dedos a deslizarem pela sua pele macia.
“Muito bem”, murmurou ela, os lábios a curvarem-se num sorriso. “Estás a aprender.”
E então, sem pensar, inclinei-me para a frente e os nossos lábios encontraram-se num beijo suave, mas carregado de desejo. Marisa respondeu com igual intensidade, as suas mãos a agarrarem-me pelos cabelos, a puxarem-me mais perto.
Naquele momento, naquela cozinha cheia de aromas doces, descobri um novo lado de mim mesma, guiada pela adorável tia Marisa.