Mulher de 70 Anos Revela Segredos sobre Experiências Íntimas: Um Relato Inusitado
Num recanto tranquilo de uma pequena aldeia alentejana, Dona Margarida, uma senhora de 70 anos, convidou a sua jovem vizinha, Clara, para uma tarde de chá. A brisa suave agitava as cortinas de renda, e o aroma a alfazema preenchia o ar. Clara, curiosa, não resistiu a perguntar:
“Dona Margarida, como foi a sua vida amorosa? Nunca falou sobre isso.”
A senhora sorriu, os olhos brilhando com uma luz que parecia guardar segredos antigos. “Ah, minha querida, a vida é muito mais do que se vê à superfície. Sentas-te, que eu vou contar-te uma história que nunca partilhei com ninguém.”
Clara sentou-se, intrigada, enquanto Dona Margarida começava a falar.
“Quando eu tinha a tua idade, o mundo era diferente. As mulheres não falavam dessas coisas, mas eu sempre fui… diferente. Aos 25 anos, conheci um homem que mudou tudo. Era um viajante, um artista, e trouxe consigo uma liberdade que eu nunca tinha sentido. Ele ensinou-me que o prazer não é apenas físico, mas uma dança entre corpos e almas.”
Clara arregalou os olhos, surpreendida pela franqueza da senhora.
“Uma noite, ele levou-me a um campo de girassóis sob o luar. O cheiro da terra molhada, o som dos grilos… foi ali que descobri o que era realmente a paixão. Ele não tinha pressa, sabia como tocar-me, como fazer-me sentir viva. Foi a primeira vez que entendi que o prazer não tem idade, não tem regras.”
Dona Margarida fez uma pausa, olhando para o horizonte como se revivesse aqueles momentos.
“Depois dele, houve outros. Um marinheiro que me ensinou a sensualidade do mar, um escritor que transformou palavras em carícias. Cada um deles deixou uma marca, não só no meu corpo, mas na minha alma.”
Clara sentiu um calor subir-lhe às faces, mas não conseguia desviar o olhar.
“E agora, aos 70 anos, continuo a sentir-me viva. O segredo, minha querida, é nunca perder a conexão com o próprio corpo. O prazer não desaparece com a idade, apenas se transforma. É como um vinho que envelhece, tornando-se mais rico, mais profundo.”
A jovem ficou em silêncio, absorvendo cada palavra. Dona Margarida sorriu, colocando a mão sobre a dela.
“A vida é curta, Clara. Não tenhas medo de explorar, de sentir, de viver. O verdadeiro erotismo está na entrega, na confiança, na aceitação de quem somos.”
E assim, naquela tarde tranquila, Dona Margarida partilhou não apenas uma história, mas uma lição que Clara levaria consigo para sempre.