Vendo Meu Filho Ser Fodido: Reflexões e Conselhos para Pais

Vendo Meu Filho Ser Fodido: Reflexões e Conselhos para Pais

Num recanto silencioso da casa, a luz suave do candeeiro projetava sombras dançantes nas paredes. A mãe, sentada no sofá, segurava um livro entre as mãos, mas os olhos não seguiam as palavras. Ouvia os sons vindos do quarto ao lado, onde o filho, um jovem de dezoito anos, recebia a visita de um amigo. A princípio, tentou ignorar, mas o som abafado de gemidos e o ritmo lento, mas insistente, de corpos a moverem-se juntos, era impossível de desconsiderar.

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O coração dela acelerou, não de excitação, mas de uma estranha mistura de curiosidade e preocupação. Sabia que o filho já não era uma criança, mas vê-lo — ou melhor, ouvi-lo — a explorar a sua sexualidade de forma tão íntima era algo que nunca tinha imaginado. A mão dela apertou o livro com mais força, os dedos a tremerem ligeiramente. Pensou em levantar-se, em interromper, mas algo a manteve ali, presa ao lugar.

Os sons aumentaram de intensidade, e ela sentiu um calor estranho a subir-lhe ao rosto. Era estranho, quase proibido, mas não conseguia deixar de se questionar: será que ele estava a gostar? Será que o amigo sabia como tocá-lo, como fazê-lo sentir-se bem? A mente dela vagueou para memórias distantes, para a sua própria juventude, para os primeiros encontros, os primeiros toques, os primeiros gemidos. Era uma fase tão importante, tão cheia de descobertas.

O som de um gemido mais alto, quase um grito abafado, trouxe-a de volta à realidade. A respiração dela estava mais pesada, e apercebeu-se de que estava a morder o lábio inferior. Sentia-se culpada por estar ali, a ouvir, mas ao mesmo tempo, sentia uma espécie de orgulho. O filho estava a crescer, a explorar, a viver. Era natural, era humano.

Quando os sons finalmente cessaram, ela soltou um suspiro que não sabia que estava a segurar. O livro caiu-lhe no colo, e ela olhou para a porta do quarto, imaginando o que se passava do outro lado. Será que estavam a rir, a conversar? Será que ele estava feliz? Era isso que importava, no fundo. Que ele fosse feliz, que se sentisse bem na sua pele, no seu corpo.

Levantou-se, decidida a não comentar nada. Era um momento dele, e ela respeitaria isso. Mas, enquanto se afastava, não pôde evitar um último pensamento: talvez, um dia, ele viesse ter com ela, para partilhar as suas dúvidas, os seus medos, as suas descobertas. E ela estaria lá, pronta para ouvir, para aconselhar, para amar. Porque era isso que uma mãe fazia.