Carona Casada Crente de Marília: Parte 2 – Tudo o que Precisa Saber

Carona Casada Crente de Marília: Parte 2 – Tudo o que Precisa Saber

Marília ajustou o espelho retrovisor, os dedos tremendo ligeiramente. A chuva batia no para-brisas do carro, criando um ritmo hipnótico. O ar dentro do veículo estava quente, pesado, e o cheiro do perfume dela misturava-se ao do couro dos bancos. Ele estava sentado ao lado dela, o cinto de segurança apertado sobre o peito, as mãos pousadas sobre as coxas. Era um homem sério, de traços marcantes, com uma Bíblia no colo. Um crente fervoroso, como ela. Mas havia algo na forma como os olhos dele a fitavam, algo que fazia o coração dela acelerar.

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— Obrigada por me darem boleia — disse ele, a voz grave, quase rouca. — Eu ia ficar encharcado.

— Não há de quê — respondeu Marília, tentando manter a voz estável. — É o que Jesus faria.

Ele sorriu, um sorriso lento, que fez com que o estômago dela desse um salto. O silêncio que se seguiu foi carregado de tensão, e Marília sentiu o calor subir-lhe ao rosto. A chuva parecia isolá-los do mundo exterior, como se estivessem num lugar só deles.

— És uma mulher de fé — disse ele, quebrando o silêncio. — Isso é raro nos dias de hoje.

— A fé é tudo o que tenho — respondeu ela, os olhos fixos na estrada, mas a mente a divagar.

Ele colocou a mão sobre a dela, que estava no câmbio. O toque foi suave, mas eléctrico, e Marília sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha.

— Talvez Deus nos tenha colocado juntos por um motivo — sussurrou ele, a voz tão baixa que quase se perdia no som da chuva.

Marília olhou para ele, os lábios entreabertos, o coração a bater tão forte que parecia querer sair-lhe do peito. Ele aproximou-se, lentamente, os olhos fixos nos dela. O beijo foi suave, quase reverente, mas carregado de uma paixão que os dois tinham tentado negar por tanto tempo. A Bíblia caiu no chão do carro, mas nenhum dos dois se importou.

As mãos dele deslizaram pelo corpo dela, explorando cada curva, cada recanto. Marília deixou-se levar, o desejo a consumi-la como um fogo que há muito estava adormecido. O carro ficou embaciado, o mundo lá fora desapareceu, e só restaram eles, unidos pela paixão e pela fé que os tinha levado até ali.

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