Cuckold: Explorando os Limites da Fantasia na Vida de um Casal (Parte 9)
O quarto estava envolto numa penumbra quente, iluminado apenas pela luz suave de uma vela que tremulava na mesa de cabeceira. Sofia estava sentada na cama, as pernas cruzadas, o coração a bater acelerado. O vestido de seda deslizava sobre a sua pele, revelando apenas o suficiente para manter a tensão no ar. Do outro lado do quarto, Marco observava-a, os olhos escuros a brilhar com uma mistura de desejo e incerteza.
— Estás pronta? — perguntou ele, a voz rouca, quase um sussurro.
Sofia assentiu, os lábios entreabertos. Sabia o que estava prestes a acontecer, e a antecipação fazia-a tremer. A fantasia que tinham discutido, explorado em segredo, estava prestes a tornar-se realidade. A ideia de Marco a ver com outro homem, de se entregar a alguém enquanto ele observava, era algo que a excitava de uma forma que nunca tinha imaginado.
A porta abriu-se lentamente, e Ricardo entrou. Era alto, de ombros largos, com um sorriso confiante que fazia o estômago de Sofia revolver-se de excitação. Ele olhou para ela, depois para Marco, e inclinou a cabeça num cumprimento silencioso.
— Então, é isto? — perguntou Ricardo, a voz grave, carregada de promessas.
Marco assentiu, os punhos cerrados ao lado do corpo. — Sim. É isto.
Ricardo aproximou-se da cama, os olhos fixos em Sofia. Ela sentiu o calor do seu corpo antes mesmo de ele a tocar, e quando as mãos dele finalmente a alcançaram, foi como se uma corrente eléctrica a percorresse. Ele inclinou-se para a beijar, e ela entregou-se de imediato, os lábios a moverem-se em sintonia com os dele.
Marco observava, a respiração acelerada, o corpo tenso. Ver Sofia com outro homem era ao mesmo tempo doloroso e excitante, uma mistura de emoções que o consumia. Ele sabia que esta era a fantasia dela, algo que ela queria explorar, e ele estava disposto a acompanhá-la, mesmo que isso significasse enfrentar os seus próprios ciúmes.
Ricardo afastou-se de Sofia por um momento, os olhos a brilhar com desejo. — Estás linda — murmurou ele, as mãos a deslizarem pelo seu corpo, explorando cada curva.
Sofia arqueou as costas, um gemido escapando-se dos seus lábios. Ela sentia-se viva, desejada, e a presença de Marco no quarto apenas aumentava a intensidade do momento. Sabia que ele estava a ver, a sentir cada toque, cada beijo, e isso excitava-a ainda mais.
Ricardo começou a despir-se lentamente, revelando um corpo musculado que fazia Sofia perder o fôlego. Quando ele finalmente a tocou, sem qualquer barreira entre eles, ela sentiu-se inundada por uma onda de prazer. Ele moveu-se com confiança, os dedos a explorarem-na, a prepararem-na para o que estava por vir.
Marco não conseguia desviar o olhar. Ver Sofia a ser tocada por outro homem era ao mesmo tempo doloroso e excitante, e ele sentia-se dividido entre o desejo de interromper e a necessidade de ver até onde isto podia ir. Ele sabia que esta era a fantasia dela, algo que ela queria explorar, e ele estava disposto a acompanhá-la, mesmo que isso significasse enfrentar os seus próprios ciúmes.
Quando Ricardo finalmente a penetrou, Sofia soltou um gemido alto, os dedos a agarrarem-se às lençóis. Ele moveu-se com uma intensidade que a deixou sem fôlego, cada empurrão a levá-la mais perto do limite. Ela olhou para Marco, os olhos cheios de desejo e gratidão, e ele percebeu que, apesar de tudo, ela ainda era dele.
Marco aproximou-se da cama, os olhos fixos em Sofia. — És minha — murmurou ele, a voz carregada de posse.
Sofia assentiu, os olhos cheios de lágrimas. — Sou tua — sussurrou ela, mesmo enquanto Ricardo continuava a mover-se dentro dela.
Marco sentiu uma onda de posse a invadi-lo, e quando Ricardo finalmente se afastou, ele tomou o seu lugar, os lábios a encontrarem os de Sofia num beijo carregado de promessas. Ele moveu-se dentro dela, reclamando-a, e ela entregou-se de imediato, os gemidos a ecoarem pelo quarto.
Quando finalmente atingiram o clímax, foi juntos, os corpos a tremularem com a intensidade do momento. Marco abraçou Sofia, os lábios a sussurrarem palavras de amor no seu ouvido, e ela sentiu-se completa, sabendo que, apesar de tudo, ele sempre seria dela.
Ricardo observou-os por um momento, um sorriso nos lábios, antes de se vestir e sair do quarto em silêncio. Ele sabia que o seu papel tinha terminado, e que o que tinha acontecido entre eles era algo que apenas Marco e Sofia podiam entender.
Quando a porta se fechou, Marco abraçou Sofia, os corpos ainda a tremularem com a intensidade do momento. — Estás bem? — perguntou ele, a voz carregada de preocupação.
Sofia assentiu, os olhos cheios de lágrimas. — Estou — sussurrou ela, os lábios a encontrarem os dele num beijo carregado de promessas. — E tu?
Marco sorriu, os olhos cheios de amor. — Estou — murmurou ele, abraçando-a com força. — Estou.