Descobri que Gosto de Ser Corno: Um Relato Sincero e Reflexivo

Descobri que Gosto de Ser Corno: Um Relato Sincero e Reflexivo

A noite estava quente, o ar pesado, e o som distante de uma música suave ecoava pela casa. Sentado no sofá, com um copo de vinho tinto na mão, eu tentava concentrar-me no livro que tinha ao colo. Mas era impossível. Os gemidos vindos do quarto ao fundo do corredor eram insistentes, roucos, e cada um deles fazia-me estremecer de uma forma que eu não conseguia compreender.

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Ela estava lá, com ele. O meu melhor amigo. E eu estava aqui, a ouvir.

Não era suposto ser assim. Quando ela me confessou que sentia algo por ele, que precisava de explorar aquela atração, eu senti-me traído, magoado. Mas, ao mesmo tempo, algo dentro de mim despertou. Uma curiosidade estranha, quase perversa. E, quando ela sugerou que eu ficasse em casa enquanto eles estavam juntos, eu não consegui dizer que não.

Agora, ali sentado, sentia o meu coração acelerar com cada som que chegava até mim. A voz dela, suplicante, a implorar por mais. A voz dele, rouca, a sussurrar palavras que eu não conseguia distinguir. E eu, ali, a sentir-me cada vez mais excitado, cada vez mais… envolvido.

Levantei-me, incapaz de me conter. O copo de vinho ficou esquecido na mesa, e os meus passos levaram-me até ao corredor. Parei diante da porta do quarto, que estava entreaberta. A luz suave do candeeiro de mesa iluminava a cena: ela, de costas para mim, de joelhos na cama, com as mãos agarradas às lençóis. Ele, por trás dela, com as mãos firmes na sua cintura, a mover-se com um ritmo que parecia hipnotizante.

Eu devia sentir-me zangado. Devia sentir-me traído. Mas, em vez disso, sentia-me… excitado. Cada gemido dela, cada movimento deles, fazia-me sentir mais vivo do que nunca. E, quando ela virou a cabeça e os nossos olhos se encontraram, eu vi algo no seu olhar que me deixou sem ar. Não era vergonha. Não era arrependimento. Era… cumplicidade.

Ela sabia que eu estava ali. E ela queria que eu visse.

Sem pensar, a minha mão desceu até ao meu corpo, e eu comecei a tocar-me, a sentir o prazer que ela estava a sentir, a imaginar-me no lugar dele. E, quando ela soltou um grito de prazer, eu senti-me explodir, o meu corpo a tremer com uma intensidade que nunca tinha sentido antes.

Naquele momento, eu percebi. Eu gostava de ser corno. Gostava de ver a minha mulher a ser desejada, a ser possuída. Gostava de sentir aquele misto de dor e prazer, de ciúme e excitação. E, quando eles terminaram e ela veio ter comigo, com um sorriso nos lábios e o olhar cheio de desejo, eu soube que aquilo era apenas o começo.

E eu estava pronto para mais.

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