Minha Mulher Deu para um Barman: Como Lidar com a Traição e Reconstruir a Confiança

Minha Mulher Deu para um Barman: Como Lidar com a Traição e Reconstruir a Confiança

A noite estava quente, o ar pesado com o cheiro de sal e o som distante das ondas a bater na praia. O bar à beira-mar estava cheio, o murmúrio das conversas misturava-se com o tilintar dos copos. Eu estava sentado num canto, a observar. Observá-la. Ela estava radiante, o vestido leve a dançar ao sabor da brisa, o sorriso solto, despreocupado. Mas não era para mim. Era para ele. O barman.

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Ele era alto, de ombros largos, as mãos ágeis a misturar drinks com uma destreza que parecia quase sensual. Via os olhos dela a seguirem-no, a maneira como ela riu de algo que ele disse, o modo como os dedos dela tocaram levemente no braço dele, como se fosse um acidente. Mas eu sabia que não era. Sabia o que estava a acontecer, mesmo antes de ela se levantar e o seguir para o fundo do bar, para aquele pequeno quarto onde guardavam as garrafas.

Fiquei ali, parado, o coração a bater descompassado, uma mistura de raiva e excitação a correr-me nas veias. Sabia que devia parar, devia confrontá-la, devia fazer algo. Mas não consegui. Em vez disso, segui-os, as pernas a moverem-se quase por vontade própria. A porta estava entreaberta, e eu vi. Vi como ele a puxou para dentro, como os lábios dele se encontraram com os dela, como as mãos dele exploraram o corpo dela com uma familiaridade que me cortou a respiração.

Ela não resistiu. Pelo contrário, parecia ansiosa, como se tivesse estado à espera daquilo há muito tempo. Ouvi os gemidos dela, os suspiros, as palavras murmuradas que não consegui distinguir. E eu fiquei ali, parado, a observar, a sentir-me ao mesmo tempo traído e excitado. Era errado, sabia que era, mas não conseguia afastar-me.

Quando acabou, ela saiu, o rosto corado, os olhos brilhantes. Ele ficou para trás, a arrumar as garrafas, como se nada tivesse acontecido. Ela voltou para a mesa, sentou-se ao meu lado, o sorriso ainda nos lábios. Não disse nada, e eu também não. Mas sabia que algo tinha mudado, que a confiança que tínhamos construído ao longo dos anos estava agora rachada, talvez irreparavelmente.

Nos dias que se seguiram, tentei lidar com isso. Tentei entender, perdoar, esquecer. Mas não consegui. Em vez disso, a imagem dela com ele continuava a assombrar-me, a excitar-me, a torturar-me. E então, uma noite, confrontámo-nos. Falamos, discutimos, chorámos. E, lentamente, começámos a reconstruir. Não foi fácil, e ainda há feridas que não cicatrizaram completamente. Mas estamos a tentar. Porque, no fundo, ainda a amo. E ela, espero, ainda me ama a mim.

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