A brisa suave do Mediterrâneo acariciava a pele de Clara enquanto ela caminhava pela praia deserta. O sol poente tingia o céu de tons quentes, e o som das ondas quebrando na areia criava uma melodia hipnótica. Ela sentia-se livre, como se o mundo inteiro pertencesse apenas a ela. Foi então que o viu.

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Sentado num rochedo, com os olhos fixos no horizonte, estava um homem. A sua silhueta era imponente, os músculos definidos sob a luz dourada do crepúsculo. Clara hesitou por um momento, mas algo naquele homem atraía-a como um íman. Aproximou-se em silêncio, sentindo o coração acelerar a cada passo.

Ele virou-se lentamente, como se já soubesse que ela estava ali. Os seus olhos eram profundos, de um azul que parecia refletir o próprio mar. Sorriu, e Clara sentiu um calor percorrer-lhe o corpo.

“Estás perdida?”, perguntou ele, a voz rouca e suave ao mesmo tempo.

“Não”, respondeu Clara, com uma segurança que ela própria não sabia de onde vinha. “Estou exatamente onde quero estar.”

Ele levantou-se, aproximando-se dela com passos lentos e deliberados. Clara sentiu o ar faltar-lhe quando ele parou a poucos centímetros, o calor do seu corpo a envolver como um abraço. Ele estendeu a mão, tocando-lhe o rosto com uma leveza que a fez estremecer.

“És linda”, murmurou ele, os dedos a deslizarem pela sua face até ao pescoço.

Clara fechou os olhos, entregando-se à sensação. Quando ele a beijou, foi como se o tempo parasse. O beijo era intenso, cheio de desejo e promessas. As mãos dele exploraram o seu corpo, despertando sensações que ela nunca antes tinha experimentado.

Ele despiu-lhe o vestido com movimentos lentos, os lábios a seguir o caminho das suas mãos. Clara arqueou-se sob o toque dele, o corpo a responder com uma urgência que a surpreendeu. Ele levou-a até à areia, onde a envolveu num abraço que parecia fundir os seus corpos num só.

O som das ondas misturava-se com os gemidos suaves de Clara, enquanto ele a levava a alturas de prazer que ela nunca tinha imaginado. Cada toque, cada beijo, era uma descoberta, uma nova fronteira a ser explorada.

Quando o êxtase finalmente os atingiu, foi como se o mundo inteiro explodisse em cores. Clara ficou deitada ao lado dele, o corpo ainda a tremer, o coração a bater em uníssono com o som das ondas. Ele olhou para ela, os olhos cheios de uma promessa silenciosa.

“Fica comigo”, disse ele, a voz carregada de emoção.

Clara sorriu, sabendo que nunca mais iria querer estar em nenhum outro lugar.

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