Traí o Meu Marido com o Amigo do Meu Pai: Confissões e Consequências
O sol poente tingia o horizonte de tons dourados enquanto eu me sentava à mesa da varanda, o vinho tinto a escorrer suavemente pelo copo. O meu marido, Pedro, estava em viagem de negócios, como era habitual, e a casa parecia mais silenciosa do que nunca. Foi então que o toque da campainha ecoou, quebrando o silêncio. Era o amigo do meu pai, Miguel, um homem de quarenta e tal anos, com um charme que só os anos conseguem aprimorar.
— Olá, Sofia. O teu pai pediu-me para trazer-te uns documentos — disse ele, com um sorriso que parecia esconder mais do que as palavras.
Convidei-o a entrar, e a conversa fluiu naturalmente, como sempre acontecia. Miguel tinha uma maneira de falar que me deixava intrigada, e o seu olhar parecia perscrutar as minhas intenções mais profundas. Servi-lhe um copo de vinho, e os minutos transformaram-se em horas. A noite caiu, e a atmosfera tornou-se mais íntima, mais pesada.
— Não devias estar sozinha assim — murmurou ele, aproximando-se de mim.
O seu perfume envolveu-me, e o meu coração acelerou. Sabia que estava a cruzar uma linha, mas a atração era demasiado forte. Os seus dedos roçaram o meu braço, e um arrepio percorreu-me a espinha. Não resisti quando ele me puxou para perto, os seus lábios encontrando os meus num beijo que era tanto proibido quanto irresistível.
As nossas roupas caíram como folhas ao vento, e o toque da sua pele contra a minha era como fogo. Cada carícia, cada suspiro, era uma confissão silenciosa de desejo. Ele levou-me para o sofá, e o seu corpo moldou-se ao meu com uma intensidade que me deixou sem fôlego. O mundo exterior desapareceu, e só existimos nós, os nossos corpos entrelaçados numa dança antiga e proibida.
Quando tudo acabou, o silêncio que se seguiu foi pesado, carregado de culpa e de uma estranha satisfação. Miguel partiu, deixando-me sozinha com os meus pensamentos. Sabia que tinha traído o meu marido, que tinha cruzado uma linha que não poderia ser apagada. Mas, ao mesmo tempo, uma parte de mim não se arrependia. A paixão que tinha vivido com Miguel era algo que nunca tinha sentido com Pedro.
Os dias que se seguiram foram uma montanha-russa de emoções. Cada vez que olhava para o meu marido, sentia um nó na garganta, a culpa a corroer-me por dentro. Mas também sabia que aquele momento com Miguel tinha despertado algo em mim, algo que não poderia ser ignorado. As consequências da minha traição eram inevitáveis, mas, no fundo, sabia que aquela noite tinha mudado tudo para sempre.