As Aventuras de Pedro: D. Monica (1ª Parte) – Descobre a Emoção desta História!
Pedro caminhava pela rua estreita do bairro antigo, o som dos seus passos ecoando contra as paredes de pedra. O ar estava carregado com o cheiro do mar, misturado com o aroma das flores que enfeitavam os varandins das casas. Era uma noite quente de verão, e ele sentia o suor a escorrer-lhe pelas têmporas. A promessa de aventura pairava no ar, e ele sabia que não tardaria a encontrá-la.
Foi então que a viu. D. Mónica. Parada à porta de uma casa antiga, vestida com um vestido justo que lhe moldava as curvas de forma quase indecente. O tecido escuro contrastava com a sua pele pálida, e o decote era suficientemente profundo para deixar Pedro sem fôlego. Ela segurava um cigarro entre os dedos longos e finos, e o fumo subia em espirais lentas, como se dançasse ao ritmo de alguma música invisível.
Pedro hesitou por um momento, mas algo naquela mulher atraía-o como um ímã. Aproximou-se, tentando disfarçar a nervosidade que sentia.
— Boa noite — disse ele, a voz um pouco rouca.
D. Mónica virou-se lentamente, os olhos escuros a fixarem-no com uma intensidade que o fez engolir em seco. A boca dela curvou-se num sorriso lento, quase predatório.
— Boa noite, jovem — respondeu, a voz tão suave como seda. — Esperas alguém?
Pedro abanou a cabeça, sentindo-se como um rapazinho diante dela. — Não. Só estava a passear.
Ela deu uma última baforada no cigarro antes de o atirar para o chão, esmagando-o com o salto alto. — Então, talvez queiras entrar — sugeriu, fazendo um gesto para a porta aberta atrás dela. — A noite está jovem, e eu detesto passar as minhas noites sozinha.
Pedro não precisou de ser convidado duas vezes. Seguiu-a para dentro da casa, o coração a bater forte no peito. O interior era tão intrigante como a própria D. Mónica. As paredes estavam cobertas de papel de parede antigo, e as velas espalhadas pela sala davam uma luz quente e convidativa.
Ela virou-se para ele, os olhos a brilhar com uma luz que ele não conseguia decifrar. — Gostas de aventuras, Pedro? — perguntou, o nome dele saindo da sua boca como uma carícia.
Ele assentiu, sem conseguir tirar os olhos dela. — Gosto.
D. Mónica sorriu, aproximando-se dele com passos lentos e deliberados. — Então deixa-me mostrar-te algo que nunca viste antes — sussurrou, a voz tão baixa que ele quase não a ouviu.
Antes que pudesse reagir, ela estava contra ele, o corpo quente e firme. As mãos dela deslizaram pelos seus ombros, fazendo-o estremecer. O cheiro do seu perfume envolvia-o, uma mistura de jasmim e algo mais profundo, mais primitivo.
Pedro não resistiu. Inclinou a cabeça e capturou os lábios dela num beijo que o deixou sem ar. D. Mónica respondeu com igual fervor, as mãos a agarrarem-lhe o cabelo, puxando-o para mais perto.
Ela afastou-se por um momento, os olhos a brilharem com uma promessa que o deixou a arder. — Vem — ordenou, pegando-lhe na mão e puxando-o para o corredor escuro.
Pedro seguiu-a, o desejo a consumi-lo por completo. Sabia que esta noite seria memorável, e mal podia esperar para descobrir o que D. Mónica tinha reservado para ele.