Casal Sessentão: Dicas, Estilo e Inspiração para uma Vida a Dois Após os 60

Casal Sessentão: Dicas, Estilo e Inspiração para uma Vida a Dois Após os 60

Num apartamento com vista para o Tejo, onde o sol se punha em tons de laranja e rosa, Maria e António celebravam mais um dia juntos. Ambos na casa dos sessenta, tinham aprendido que a paixão não tem idade, e que o tempo, longe de apagar o desejo, o refinava como um bom vinho.

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Maria vestia um robe de seda cor de pérola, que lhe caía suavemente sobre os ombros, revelando a pele ainda macia e luminosa. António, de camisa aberta e calças de linho, observava-a com um olhar que misturava admiração e desejo. A música suave de um fado ecoava pela sala, criando um ambiente íntimo e envolvente.

— Sabes, Maria — disse António, aproximando-se dela com um sorriso terno —, acho que nunca te vi tão bela como hoje.

Maria sorriu, os olhos brilhando de cumplicidade. — E tu, António, continuas a ser o homem que me faz sentir viva, como no primeiro dia.

Ele estendeu a mão, e ela aceitou-a, deixando-se guiar até ao sofá. Sentaram-se lado a lado, os corpos próximos, a respiração sincronizada. António passou os dedos pelo cabelo prateado de Maria, enquanto ela deslizava a mão pelo seu peito, sentindo o calor da sua pele.

— Lembras-te da nossa primeira vez? — perguntou Maria, num sussurro que arrepiava.

— Como poderia esquecer? — respondeu António, trazendo-a para o seu colo. — Foi num dia de verão, na praia, com o mar a testemunhar o nosso amor.

Maria riu suavemente, os lábios encontrando os dele num beijo lento e profundo. As mãos exploravam-se mutuamente, redescobrindo cada curva, cada detalhe que o tempo não apagara. A seda do robe deslizou pelo corpo de Maria, revelando a sua nudez, e António não resistiu em beijar-lhe o pescoço, os ombros, os seios.

— Ainda me fazes perder a cabeça — murmurou ele, enquanto as mãos desciam pela sua cintura, até às coxas.

Maria arqueou-se sob o seu toque, os dedos entrelaçando-se nos seus cabelos grisalhos. — E tu ainda me fazes sentir como uma jovem apaixonada — respondeu, num suspiro que se transformou num gemido quando António a levou até ao chão, sobre um tapete macio.

A música continuava a tocar, mas os seus corpos eram agora a melodia principal. António beijou-lhe a barriga, as ancas, as coxas, num ritual de adoração que a deixava sem fôlego. Maria, por sua vez, despiu-o lentamente, explorando cada centímetro do seu corpo com as mãos e os lábios.

Quando finalmente se uniram, foi como se o tempo parasse. Os movimentos eram lentos, deliberados, cada toque carregado de anos de intimidade e amor. Os gemos misturavam-se com os sussurros de carinho, e o mundo exterior desaparecia, deixando apenas os dois, num êxtase que só o tempo e a cumplicidade podiam proporcionar.

— Eu amo-te, Maria — disse António, segurando-a contra o seu peito, enquanto os seus corpos ainda tremiam.

— E eu amo-te, António — respondeu ela, os olhos fechados, o coração cheio. — Sempre.

E assim, naquele apartamento com vista para o Tejo, Maria e António provavam que o amor, quando verdadeiro, só se torna mais intenso com o passar dos anos.

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