Dom a Coroa Vizinha: O Guia Completo para Conquistar o Trono
Num reino distante, onde as montanhas beijavam o céu e os rios serpenteavam como fitas de seda, havia uma coroa que brilhava com a promessa de poder. A princesa Leonor, de olhos verdes como esmeraldas e cabelos dourados como o sol, sabia que o trono era seu por direito, mas o caminho até ele estava repleto de desafios. O maior deles? O vizinho reino, governado pelo enigmático rei Eduardo, cuja reputação de sedutor era tão lendária quanto sua destreza no campo de batalha.
Leonor não era ingénua. Sabia que conquistar o trono exigia mais do que estratégias políticas e alianças militares. Exigia astúcia, charme e, por vezes, a arte da sedução. Assim, numa noite de lua cheia, vestida num vestido de veludo negro que realçava cada curva do seu corpo, ela cruzou a fronteira entre os dois reinos e apresentou-se no castelo de Eduardo.
O rei, alto e de olhos cinzentos que pareciam ler a alma de quem o encarava, recebeu-a com um sorriso intrigado. “Que honra ter a princesa Leonor no meu castelo,” disse ele, a voz rouca como o rugir do vento nas montanhas. “Que motivo traz uma mulher tão bela à minha corte?”
Leonor aproximou-se, os seus passos silenciosos como o deslizar de uma sombra. “Vim para negociar,” respondeu, o tom suave mas firme. “Mas não apenas pelos nossos reinos. Vim para conquistar algo que só tu podes oferecer.”
Eduardo arqueou uma sobrancelha, intrigado. “E o que seria isso?”
Ela sorriu, os lábios carnudos e convidativos. “O teu coração.”
A sala ficou em silêncio, o ar pesado com a tensão entre eles. Eduardo riu, um som profundo que ecoou pelas paredes de pedra. “És ousada, princesa. Mas o meu coração não é facilmente conquistado.”
Leonor não se intimidou. Avançou, até estar a um passo dele, o perfume doce de jasmim envolvendo-os. “Talvez não seja fácil,” sussurrou, os dedos deslizando pelo peito dele, sentindo o bater acelerado do seu coração. “Mas eu adoro um desafio.”
Eduardo prendeu a respiração, os olhos escurecendo de desejo. “E se eu disser que o teu trono é o preço pela minha afeição?”
Ela riu, um som melódico que fez o sangue dele ferver. “O meu trono é meu por direito. Mas tu… tu podes ser o meu rei.”
Num movimento rápido, ele a puxou para si, os lábios encontrando-se num beijo ardente que deixou os dois sem ar. As mãos dele exploraram o seu corpo, deslizando pelo vestido que parecia feito para ser removido. Leonor respondeu com igual fervor, os dedos entrelaçando-se nos cabelos escuros dele, puxando-o mais perto.
A noite transformou-se numa dança de paixão e poder, cada toque uma promessa, cada suspiro um juramento. Quando o amanhecer raiou, os dois estavam entrelaçados, o corpo de Leonor adornado apenas pela coroa que Eduardo lhe entregara, um símbolo da sua rendição.
“És a minha rainha,” ele sussurrou, os lábios beijando o pescoço dela. “E o meu coração é teu.”
Leonor sorriu, os olhos brilhando com triunfo. “E o trono é nosso.”
E assim, com astúcia e sedução, a princesa conquistou não apenas o coração do rei, mas o trono que tanto dese.