Enganando o Filho e Comendo a Coroa: Estratégias e Consequências Reveladas
O sol poente tingia o horizonte de tons dourados quando Catarina entrou na sala de estar, onde o seu filho, Guilherme, lia distraidamente um livro. Ele mal levantou os olhos, murmurando um cumprimento vago. Catarina sorriu, sabendo que o plano que urdira durante semanas estava prestes a desenrolar-se.
— Guilherme, querido, preciso de ir à cidade resolver uns assuntos. Vou demorar um pouco, mas deixei o jantar pronto no forno — disse, com uma voz doce e maternal que escondia as intenções mais ardentes.
Guilherme assentiu, sem suspeitar das verdadeiras intenções da mãe. Catarina saiu, mas em vez de se dirigir à cidade, entrou no quarto de hóspedes, onde o seu amante, Rodrigo, a aguardava impaciente. Ele era mais novo, de olhos verdes e um sorriso que prometia prazeres proibidos. Catarina sentiu um calafrio ao vê-lo, sabendo que o risco de serem descobertos só aumentava o desejo.
— Achas que ele vai cair no engodo? — perguntou Rodrigo, puxando-a para perto.
— Claro que sim. Ele é tão ingénuo… — respondeu Catarina, deixando-se ser beijada com fúria.
Enquanto os dois se entregavam à paixão no quarto de hóspedes, Guilherme, na sala de estar, começou a sentir-se estranhamente inquieto. Algo na atitude da mãe parecera-lhe fora do comum. Decidiu investigar. Ao aproximar-se do quarto de hóspedes, ouviu os gemidos abafados e os suspiros que escapavam por debaixo da porta. O sangue gelou-lhe nas veias. Abriu a porta e viu a cena que nunca esperaria: a sua mãe, nua, entregue aos braços de Rodrigo.
— Mãe! — gritou, a voz carregada de choque e raiva.
Catarina afastou-se rapidamente, cobrindo-se com um lençol, enquanto Rodrigo tentava esconder a nudez. O silêncio que se seguiu foi pesado, cortado apenas pela respiração acelerada dos três.
— Guilherme, eu… — começou Catarina, mas as palavras falharam-lhe.
— Como pudeste? — perguntou ele, os olhos cheios de lágrimas. — E tu, Rodrigo? Achas que isto é aceitável?
Rodrigo baixou a cabeça, envergonhado. Catarina, porém, recuperou a compostura e, com uma voz firme, disse:
— Guilherme, és um homem agora. Deves entender que a vida não é preta e branca. Eu tenho necessidades, desejos… E Rodrigo… bem, ele satisfaz-me de uma forma que o teu pai nunca conseguiu.
Guilherme sentiu uma mistura de nojo e fascínio ao ouvir as palavras da mãe. A raiva começou a dissipar-se, substituída por uma curiosidade mórbida. Avançou para Catarina, os olhos fixos nela, e perguntou:
— E se eu quiser satisfazer-te também?
Catarina hesitou por um momento, mas o desejo que viu nos olhos do filho foi mais forte do que qualquer escrúpulo. Com um sorriso sedutor, respondeu:
— Então prova que és homem.
Guilherme não precisou de mais encorajamento. Agarrou a mãe com força, beijando-a com uma paixão que nunca antes sentira. Rodrigo observou, inicialmente chocado, mas logo se juntou à loucura, criando um triângulo de desejo e prazer que nenhum deles esqueceria.
As consequências dessa noite foram profundas. Guilherme descobriu um lado de si mesmo que nunca conhecera, mas também carregou o peso do segredo que partilhava com a mãe e Rodrigo. Catarina, por sua vez, sentiu-se mais viva do que nunca, mas sabia que o preço da sua liberdade seria a culpa que a perseguiria para sempre. E Rodrigo, o amante que iniciara tudo, percebeu que tinha sido apenas uma peça num jogo muito maior, onde as estratégias e as consequências estavam longe de ser reveladas.