Fomos Abraçar Escondidinhos e Acabámos Assaltados: A História Que Não Esperávamos
O sol já se punha, tingindo o céu de tons quentes de laranja e rosa, quando Ana e Pedro se encontraram naquele beco discreto, longe dos olhares curiosos. Era um lugar que conheciam bem, um refúgio onde podiam estar juntos sem serem perturbados. O desejo entre eles era palpável, um fogo que ardia há dias e que, finalmente, ia ser saciado.
Ana chegou primeiro, encostada à parede de tijolos, o coração acelerado. Quando Pedro apareceu, os olhares cruzaram-se e, sem palavras, ele a puxou para um abraço apertado. As mãos dele deslizaram pelas costas dela, enquanto os lábios se encontravam num beijo ardente, cheio de promessas. O toque era urgente, como se o mundo pudesse acabar a qualquer momento.
As mãos de Ana exploravam o corpo musculoso de Pedro, sentindo o calor da sua pele através da camisa fina. Ele, por sua vez, deslizou as mãos pelas suas curvas, parando nas ancas, puxando-a mais perto. O ar entre eles estava carregado de desejo, e o som dos gemos suaves misturava-se com o farfalhar das roupas que começavam a ser retiradas.
Foi nesse momento, quando estavam completamente absortos um no outro, que ouviram passos apressados. Antes que pudessem reagir, dois homens surgiram à entrada do beco, com capuzes e facas nas mãos. O coração de Ana parou, e Pedro instintivamente a puxou para trás, protegendo-a com o próprio corpo.
“Dá-nos tudo o que têm!” ordenou um dos assaltantes, a voz rouca e ameaçadora.
Pedro, tentando manter a calma, entregou a carteira e o telemóvel. Ana, com as mãos trémulas, fez o mesmo. Os assaltantes revistaram-nos rapidamente, mas, quando um deles se aproximou de Ana, Pedro interpôs-se, os olhos cheios de fúria.
“Não lhe toques”, rosnou, a voz carregada de uma ameaça que fez o assaltante hesitar.
Os homens trocaram olhares e, num instante, desapareceram na escuridão, deixando Ana e Pedro sozinhos, ainda a tremer. O silêncio que se seguiu foi pesado, até que Ana, num sussurro, disse: “Estás bem?”
Pedro olhou para ela, os olhos ainda escuros de desejo e adrenalina. “Estou. E tu?”
Ela acenou com a cabeça, mas o medo ainda estava presente. Pedro puxou-a para um abraço, desta vez mais suave, mais protector. E, lentamente, o medo deu lugar a algo mais. O calor do corpo dele contra o dela reacendeu o fogo que tinha sido interrompido.
As mãos de Pedro deslizaram novamente pelas costas de Ana, e ela respondeu com um gemido suave. O beijo que se seguiu foi mais intenso, mais desesperado, como se precisassem de se reconectar, de se assegurarem de que estavam vivos, de que estavam juntos.
As roupas foram rapidamente despachadas, e Pedro encostou Ana à parede, erguendo-a com facilidade. Ela envolveu as pernas em torno da sua cintura, os corpos unidos num ritmo frenético. O som dos gemos misturava-se com o eco dos passos distantes, mas nada mais importava.
Quando o clímax chegou, foi intenso, quase violento, como se o perigo que tinham acabado de enfrentar tivesse alimentado o fogo entre eles. Caíram num abraço apertado, os corpos suados e os corações acelerados.
“Nunca mais faças isso”, sussurrou Ana, os lábios contra o pescoço de Pedro.
Ele riu baixinho, acariciando-lhe o cabelo. “Prometo. Da próxima vez, escolhemos um lugar mais seguro.”
E, naquele momento, sabiam que, não importava o que acontecesse, estariam sempre juntos, prontos para enfrentar qualquer coisa – até mesmo um assalto – desde que pudessem acabar assim.