Gozando Dentro da Coroa no Buser: Dicas e Experiências Inesquecíveis
O autocarro estava quase vazio, apenas algumas almas dispersas que pareciam mais interessadas nas paisagens que desfilavam pelas janelas do que no que se passava lá dentro. Ela, sentada na última fila, parecia igualmente distraída, mas os olhares que trocavam desde que ele subiu no Buser contavam uma história diferente. Ele, mais velho, com um ar de quem sabia exatamente o que queria, sentou-se ao seu lado sem pedir licença. O espaço entre eles era mínimo, mas o calor que emanava dos seus corpos parecia preencher qualquer distância.
“Vais longe?”, perguntou ele, a voz baixa, quase um sussurro que só ela podia ouvir.
“Até ao fim da linha”, respondeu ela, sem desviar o olhar da janela, mas sentindo o coração acelerar.
Ele sorriu, como se aquela resposta fosse exatamente o que esperava. A mão dele deslizou discretamente sobre a coxa dela, e ela não se mexeu, não protestou. Era como se aquilo fosse parte de um jogo que ambos concordaram jogar sem precisar de palavras.
O autocarro continuou a avançar, e as suas mãos começaram a explorar mais, sempre com a cautela de quem não quer ser descoberto. A mão dele subiu pela perna dela, encontrou a barra da saia e entrou por debaixo, enquanto os dedos dela se entrelaçavam nos dele, como se o guiassem. Ele encontrou o que procurava, e o sussurro que escapou dos lábios dela foi abafado pelo ruído do motor.
“Gostas?”, perguntou ele, os dedos a moverem-se com uma destreza que a deixava sem fôlego.
Ela não respondeu, mas o modo como o corpo dela se inclinou para ele, como as pernas se abriram um pouco mais, foi resposta suficiente. Ele continuou, os dedos a dançarem num ritmo que ela sentia ecoar por todo o corpo, até que já não conseguia disfarçar os gemidos baixos que escapavam da sua garganta.
“Quero-te toda”, murmurou ele, os lábios a roçarem a orelha dela, e ela sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha.
Ela olhou para ele, os olhos cheios de desejo, e assentiu quase impercetivelmente. Ele desapertou o cinto, puxou o fecho éclair das calças e posicionou-a sobre ele, de modo que ninguém poderia ver o que realmente estava a acontecer. Ela sentou-se nele, devagar, sentindo-o a preenchê-la completamente, e ambos contiveram os gemidos que ameaçavam escapar.
O autocarro continuou a avançar, e eles continuaram a mover-se, lentamente, quase impercetivelmente, mas com uma intensidade que os deixava a ambos à beira do êxtase. As mãos dele agarravam-lhe as ancas, guiando-a, enquanto ela se movia sobre ele, sentindo o prazer a construir-se dentro dela como uma onda prestes a rebentar.
“Vais gozar para mim?”, perguntou ele, a voz rouca, e ela assentiu, incapaz de falar.
Ela sentiu-o dentro dela, cada movimento, cada toque, e quando a onda finalmente rebentou, ela enterrou o rosto no ombro dele para abafar o grito que escapou dos seus lábios. Ele seguiu-a momentos depois, o corpo dele a tremer contra o dela, e eles ficaram ali, abraçados, enquanto o autocarro continuava o seu caminho.
Quando finalmente se separaram, ela ajustou a roupa e sentou-se ao lado dele, os corações ainda a baterem em uníssono. Ele pegou na mão dela, entrelaçou os dedos e sorriu.
“Até ao fim da linha”, disse ele, e ela sorriu de volta, sabendo que aquela viagem seria inesquecível.