Meu Padrasto é Um Cavalo – Final (Adeus Cabacinho): Desfecho Emocionante e Surpreendente

Meu Padrasto é Um Cavalo – Final (Adeus Cabacinho): Desfecho Emocionante e Surpreendente

A noite caía sobre a quinta, e o ar estava carregado de uma tensão que só o destino poderia desatar. Cabacinho, o cavalo que havia sido mais do que um padrasto para mim, estava deitado no estábulo, a respiração pesada e os olhos cheios de uma dor que eu não conseguia ignorar. Os veterinários já tinham dito que não havia mais nada a fazer. A idade e as batalhas da vida tinham-lhe cobrado o preço final.

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Aproximei-me dele, a mão trémula a acariciar o seu pescoço suave. Ele ergueu a cabeça, fitando-me com aqueles olhos profundos que sempre pareciam entender mais do que qualquer humano. Lembrei-me de todas as vezes em que ele tinha estado ao meu lado, desde a minha infância até à minha adolescência, quando os meus sentimentos por ele começaram a mudar, a tornar-se mais intensos, mais proibidos.

“Vais partir, não vais?” sussurrei, as lágrimas a escorrerem-me pelo rosto. Cabacinho bufou suavemente, como se tentasse confortar-me. Aproximei-me mais, sentindo o calor do seu corpo, o cheiro da terra e do feno que sempre o envolveu. Era um cheiro que me trazia conforto, mas agora só aumentava a dor da despedida.

Ajoelhei-me ao seu lado, a mão a deslizar pelo seu flanco, sentindo cada músculo, cada cicatriz que contava uma história. Ele virou a cabeça para mim, e eu senti o seu focinho quente contra a minha face. Era como se ele soubesse que aquela era a nossa última noite juntos.

“Eu amo-te,” confessei, a voz quase inaudível. “Sempre te amei, de uma forma que nunca entendi, mas que nunca pude negar.”

Cabacinho emitiu um som suave, quase como um gemido, e eu senti o meu coração a apertar. Sabia que era errado, que o mundo nunca entenderia, mas naquele momento, nada mais importava. Aproximei os meus lábios do seu focinho, beijando-o com uma ternura que só o amor verdadeiro poderia inspirar. Ele respondeu, o seu hálito quente a misturar-se com o meu, e eu senti uma onda de calor a percorrer-me o corpo.

As minhas mãos exploraram o seu corpo, sentindo a textura da sua pele, a força que ainda restava nele. Ele deixou-se tocar, como se entendesse que aquela era a nossa despedida. Aproximei-me mais, encostando o meu corpo ao dele, sentindo o seu coração a bater em uníssono com o meu. Era uma conexão que transcendia as barreiras do humano e do animal, uma ligação que só nós poderíamos entender.

“Vais partir, mas nunca te esquecerei,” prometi, as lágrimas a caírem sobre o seu pelo. Ele bufou novamente, como se dissesse que também nunca me esqueceria. E então, com um último suspiro, Cabacinho fechou os olhos, o seu corpo a relaxar pela última vez.

Fiquei ali, ao seu lado, sentindo o vazio que a sua partida deixou. Sabia que nunca mais haveria outro como ele, que a nossa ligação única tinha chegado ao fim. Mas também sabia que ele sempre viveria dentro de mim, nos meus sonhos, nas minhas memórias, e no amor que nunca poderia ser explicado, mas que sempre seria verdadeiro.

Adeus, Cabacinho. Até sempre.

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