Minha Sogra, Meu Pecado: Descubra Como Lidar com Esta Relação Complexa
A sala estava silenciosa, apenas o tique-taque do relógio na parede quebrava o silêncio. Clara sentava-se no sofá, as pernas cruzadas, segurando um copo de vinho tinto que já estava quase vazio. O vestido que vestia era simples, mas caía sobre o seu corpo de uma forma que parecia desafiar qualquer homem a não olhar. E eu olhava. Como podia não olhar?
Era a minha sogra, mas naquele momento, parecia tudo menos isso. A relação entre nós sempre fora tensa, cheia de olhares trocados e palavras mal disfarçadas. Ela sabia que eu a observava, e eu sabia que ela gostava disso. Era um jogo perigoso, mas irresistível.
“Não devias estar a olhar para mim dessa forma,” disse ela, a voz suave mas carregada de provocação. O copo de vinho repousou na mesa, e ela levantou-se, caminhando lentamente na minha direção. Cada passo era calculado, cada movimento uma tentação.
“E que forma é essa?” perguntei, tentando manter a compostura, embora o meu coração batesse mais rápido. Ela parou à minha frente, os olhos a fixarem-se nos meus, e inclinou-se ligeiramente para a frente, o decote do vestido revelando o suficiente para me deixar sem fôlego.
“A forma de um homem que sabe que está a cometer um pecado,” sussurrou, os lábios tão perto que eu podia sentir o calor do seu hálito. A mão dela deslizou pelo meu braço, os dedos a traçarem um caminho lento e deliberado. “E o pior é que eu gosto disso.”
Não consegui resistir. A mão dela encontrou a minha, e num instante, os nossos corpos colidiram. O beijo foi intenso, cheio de desejo reprimido e da tensão que se acumulara ao longo dos anos. As mãos dela agarravam-me com força, como se temesse que eu me afastasse, mas eu não tinha intenção de o fazer.
O vestido dela deslizou pelo corpo, caindo aos seus pés, e eu fiquei sem palavras. Era mais bela do que qualquer fantasia que eu pudesse ter tido. As mãos dela despiram-me com urgência, e logo estávamos entrelaçados, os corpos a moverem-se num ritmo antigo e selvagem.
Cada toque, cada beijo, era um pecado, mas era um pecado que não queríamos deixar de cometer. A relação complexa que tínhamos transformava-se em algo mais, algo que não podia ser negado. Naquele momento, ela não era a minha sogra. Era simplesmente Clara, a mulher que me deixara sem fôlego desde o primeiro dia.
E quando tudo acabou, ficámos deitados, os corpos ainda quentes, os corações a baterem em uníssono. Sabíamos que isto mudaria tudo, mas também sabíamos que não conseguiríamos voltar atrás. Era o nosso pecado, e íamos vivê-lo até ao fim.