Perdi a Amante para o Meu Pai: Como Lidar com uma Situação tão Complexa
O sol começava a descer, tingindo o horizonte de tons quentes e dourados, quando recebi a mensagem que mudaria tudo. Era dela, a minha amante, a mulher que me fazia perder o fôlego com apenas um olhar. “Precisamos conversar”, dizia o texto simples, mas carregado de um peso que eu ainda não conseguia compreender.
Quando cheguei ao nosso apartamento secreto, o ar estava pesado, como se o próprio espaço soubesse que algo estava prestes a desmoronar. Ela estava sentada no sofá, os olhos fixos nas mãos entrelaçadas, como se procurasse forças para o que estava prestes a dizer.
“Terminámos”, disse ela, a voz firme, mas os olhos traindo a dor. “Não é justo para mim, nem para ti, nem para… ele.”
“Ele?” perguntei, confuso, o coração a acelerar. “Quem é ele?”
Ela levantou os olhos, e neles vi uma mistura de culpa e desejo que me deixou ainda mais perdido. “O teu pai”, sussurrou, como se as palavras fossem demasiado pesadas para serem ditas em voz alta.
O mundo parou. O meu pai, o homem que sempre admirei, o homem que me ensinou tudo o que sabia sobre a vida, tinha-me tirado a única coisa que eu realmente queria. A raiva e a traição misturaram-se dentro de mim, criando uma tempestade de emoções que eu não sabia como controlar.
“Como?” consegui perguntar, a voz rouca, as mãos a tremer.
“Foi num jantar de família”, começou ela, os olhos a brilhar com uma luz que eu não reconhecia. “Estávamos a conversar, e de repente… algo aconteceu. Ele olhou para mim de uma forma que nunca ninguém olhou. E eu… eu não consegui resistir.”
As palavras dela eram como facas, cortando-me profundamente, mas ao mesmo tempo, uma parte de mim sentia uma estranha excitação. A ideia de os dois juntos, o meu pai e a minha amante, era proibida, errada, mas ao mesmo tempo… irresistível.
“E agora?” perguntei, a voz quase um sussurro.
“Eu não posso continuar a ver-te”, disse ela, os olhos cheios de lágrimas. “Mas também não posso deixá-lo. Ele… ele faz-me sentir coisas que eu nunca senti antes.”
Senti uma onda de ciúme e desejo invadir-me, uma mistura tóxica que me deixou confuso e excitado ao mesmo tempo. A ideia de os dois juntos era dolorosa, mas também… excitante. E então, sem pensar, fiz algo que nunca imaginei fazer.
“Mostra-me”, disse, a voz rouca, os olhos fixos nela.
Ela olhou para mim, surpresa, mas também com uma centelha de desejo nos olhos. “O quê?”
“Mostra-me o que ele te faz”, insisti, a voz a tremer, o corpo a arder com uma necessidade que eu não conseguia controlar.
Ela hesitou, mas depois, lentamente, começou a desabotoar a blusa, revelando a pele macia e quente por baixo. Os seus dedos tremiam, mas os seus olhos estavam cheios de uma determinação que eu nunca tinha visto antes.
“Ele toca-me assim”, sussurrou, as mãos a deslizar sobre o seu corpo, os dedos a apertar os mamilos até eles ficarem duros e sensíveis. “E depois… ele beija-me aqui”, continuou, os dedos a deslizar para baixo, até entre as suas pernas.
Eu não conseguia desviar os olhos, o meu corpo a reagir de uma forma que eu não conseguia controlar. A dor e o desejo misturavam-se dentro de mim, criando uma tempestade de emoções que me deixava sem fôlego.
“E depois… ele faz-me sentir como se eu fosse a única mulher no mundo”, sussurrou ela, os olhos fechados, o corpo a arcar com o prazer que ela estava a criar em si mesma.
Eu não conseguia mais resistir. Avancei para ela, as mãos a agarrarem-na com uma força que eu não sabia que tinha. Os nossos corpos colidiram, os lábios a encontrarem-se num beijo cheio de paixão e dor.
“Eu quero sentir o que ele sente”, sussurrei, a voz rouca, as mãos a explorarem o seu corpo com uma necessidade desesperada.
Ela não resistiu, o corpo a curvar-se ao meu toque, os lábios a procurarem os meus com uma fome que eu nunca tinha sentido antes. E, naquele momento, não importava que ela fosse a minha amante, ou que o meu pai fosse o homem que ela realmente queria. Tudo o que importava era o prazer, a dor, e a complexidade de uma situação que nunca deveria ter acontecido.