Meu Tio de 73 Anos: O Destino que Quis e o Inesperado que Ninguém Esperava

Meu Tio de 73 Anos: O Destino que Quis e o Inesperado que Ninguém Esperava

O sol da tarde entrava pela janela da sala, iluminando o tapete antigo que o meu tio António tanto prezava. Ele estava sentado no seu cadeirão de couro, os óculos de leitura apoiados no nariz, a folhear um livro que parecia tão velho quanto ele. Tinha 73 anos, mas o tempo não lhe roubara a elegância. O cabelo grisalho estava sempre bem penteado, e o seu olhar, ainda que cansado, guardava uma centelha de curiosidade que me intrigava.

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Eu, de 28 anos, estava ali apenas para ajudá-lo com algumas tarefas domésticas, como fazia todas as semanas. Mas naquele dia, algo parecia diferente. O ar estava carregado de uma tensão que eu não sabia nomear. Ele fechou o livro devagar, tirou os óculos e olhou para mim com uma intensidade que me fez baixar os olhos.

“Sabes, Sofia”, começou ele, a voz grave e suave, “a vida é cheia de surpresas. Às vezes, o destino prega-nos partidas que nunca esperaríamos.”

Não sabia o que dizer, mas senti um arrepio percorrer-me a espinha. Ele levantou-se com uma lentidão deliberada, aproximando-se de mim. O cheiro do seu perfume, discreto e clássico, invadiu-me os sentidos. Quando ele colocou uma mão no meu ombro, senti o calor da sua pele através da blusa.

“Desde que a tua tia partiu”, continuou ele, “tenho pensado muito no que realmente importa. E tu, Sofia, sempre foste especial para mim.”

O coração acelerou-me, e o meu instinto gritava para me afastar, mas algo me manteve ali, presa ao seu olhar. Ele inclinou-se lentamente, e o seu rosto aproximou-se do meu. O beijo foi suave, quase hesitante, mas carregado de uma paixão que me deixou sem fôlego. A sua língua encontrou a minha, e eu deixei-me levar, surpreendida pela intensidade daquele momento.

As suas mãos deslizaram pelo meu corpo com uma experiência que só os anos podiam dar, e eu senti-me envolta numa onda de desejo que nunca imaginara possível. Ele conduziu-me para o sofá, onde nos deixámos levar pela paixão que nos consumia. Cada toque, cada beijo, era uma descoberta, uma confirmação de que o inesperado pode ser mais doce do que qualquer coisa que tenhamos planeado.

Quando tudo acabou, ficámos deitados juntos, o seu braço a envolver-me com uma ternura que me comoveu. Ele olhou para mim e sorriu, como se soubesse que aquilo era apenas o começo de algo que nenhum de nós poderia ter previsto. E, naquele momento, eu soube que o destino tinha, de facto, um sentido de humor peculiar.

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