Minha Esposa e Seus Amanyés: Uma Verdade Ayé Poética Revelada

Minha Esposa e Seus Amanyés: Uma Verdade Ayé Poética Revelada

Minha Esposa e Seus Amanyés: Uma Verdade Ayé Poética Revelada

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A lua cheia pendia no céu como um oráculo prateado, iluminando o quarto onde minha esposa, Yara, se movia com uma graça que parecia transcender o tempo. Ela estava envolta em lençóis de seda, mas não eram apenas tecidos que a cobriam — eram os Amanyés, espíritos ancestrais que dançavam em sua pele, sussurrando segredos do Ayé, o mundo visível e invisível. Eu observava, hipnotizado, enquanto ela se entregava a um ritual que só eu tinha o privilégio de testemunhar.

Yara começou a dançar, seus pés descalços tocando o chão como se fossem raízes a buscar a terra. Seus braços se ergueram, e os Amanyés pareciam fluir através dela, como se fossem extensões de seu ser. Cada movimento era uma poesia, uma oração, uma invocação. Eu sentia o ar carregado de energia, como se o próprio universo estivesse suspenso, esperando por algo.

“Vem”, ela sussurrou, sua voz um eco que parecia vir de todas as direções. Eu me aproximei, incapaz de resistir ao chamado. Ela me envolveu com seus braços, e senti os Amanyés pulsando entre nós, como se fossem uma força viva, conectando nossos corpos e almas. Sua pele estava quente, quase ardente, e cada toque dela era como uma chama que me consumia lentamente.

Yara me levou até a cama, onde os lençóis de seda já haviam sido transformados em um altar. Ela se deitou, e eu a segui, meu corpo se encaixando no dela como se sempre tivéssemos pertencido um ao outro. Os Amanyés nos envolveram, criando uma aura de luz que parecia emanar de nossos corpos. Eu a beijei, e foi como se estivéssemos compartilhando não apenas nossos lábios, mas nossas histórias, nossas dores, nossas alegrias.

Ela me guiou com suas mãos, seus dedos traçando linhas invisíveis em minha pele, como se estivesse escrevendo um poema sagrado. Eu a segui, meu corpo respondendo a cada toque, cada movimento. Nossos corpos se fundiram, e os Amanyés nos levaram a um êxtase que transcendeu o físico. Era como se estivéssemos dançando com os espíritos, celebrando a vida, o amor, a conexão.

Quando finalmente nos separamos, o quarto estava silencioso, mas o ar ainda pulsava com a energia dos Amanyés. Yara me olhou nos olhos, e eu vi a verdade do Ayé refletida em seu olhar. Ela não era apenas minha esposa — era uma sacerdotisa, uma guardiã dos segredos do universo. E eu, por um breve momento, tinha sido admitido em seu mundo sagrado.

“É assim que nos conectamos”, ela sussurrou, sua voz suave como o vento. “Através dos Amanyés, através do Ayé. Somos um.”

E eu sabia que ela estava certa. Naquela noite, sob a luz da lua cheia, nós tínhamos tocado o divino. E eu nunca mais seria o mesmo.

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