Minha Esposa Me Traiu com o Nosso Vizinho que Conduz um Autocarro: Desvendando o Drama
O sol poente tingia o céu de tons alaranjados quando Marco chegou a casa, mais cedo do que o habitual. O silêncio que o recebeu era incomum; a casa, habitualmente preenchida pelo som da televisão ou pela música suave que Sofia adorava ouvir, estava estranhamente calma. Deixou as chaves no aparador e chamou pela esposa, mas não obteve resposta. Subiu as escadas, os passos ecoando no vazio, até chegar ao quarto. A porta estava entreaberta, e o que viu fez o coração dele parar.
Sofia estava deitada na cama, mas não estava sozinha. Ao seu lado, nu e descontraído, estava o vizinho, Pedro, o condutor de autocarro que sempre parecera tão inofensivo. Marco sentiu uma onda de raiva e desespero, mas também algo mais, algo que o perturbou profundamente: uma estranha atração. Observou, escondido atrás da porta, enquanto Pedro acariciava o corpo de Sofia com uma familiaridade que doía. As mãos dele deslizavam pela sua pele, e Sofia arqueava-se, gemendo baixinho, num êxtase que Marco não lhe proporcionava há muito tempo.
Pedro era mais velho, com um corpo marcado pelo trabalho físico, mas havia uma energia nele, uma confiança que Marco nunca tivera. Viu como ele beijava Sofia, com uma paixão que a fazia tremer, e como ela respondia, agarrando-se a ele como se fosse a única coisa que a mantivesse viva. Marco sentiu o corpo reagir, uma mistura de excitação e vergonha que o deixou confuso.
Sofia virou-se de lado, e Pedro aproveitou para explorar o seu corpo com os lábios, descendo pelo pescoço, pelos seios, até chegar ao ventre. Marco segurou a respiração quando Pedro se posicionou entre as pernas dela, e Sofia arqueou as costas, os dedos agarrando os lençóis. O som dos seus gemos encheu o quarto, e Marco sentiu-se incapaz de se afastar.
Pedro era metódico, como se conduzisse o seu autocarro, sabendo exatamente para onde ir e como chegar lá. Movia-se com uma precisão que deixava Sofia à beira do desespero, e Marco não conseguia deixar de admirar a forma como ele a dominava. Quando finalmente a penetrou, Sofia soltou um grito que ecoou pela casa, e Marco sentiu uma pontada de ciúme, mas também de desejo.
Ele sabia que devia ir embora, confrontá-los, fazer algo, mas ficou ali, paralisado, a observar enquanto Pedro levava Sofia a alturas que ele nunca alcançara. O ritmo era implacável, e Sofia parecia perdida num mundo de prazer, os olhos fechados, a boca entreaberta. Marco sentiu o corpo dele reagir, as calças apertadas, e soube que nunca mais veria a esposa da mesma forma.
Quando acabou, Pedro deitou-se ao lado de Sofia, os corpos deles ainda a tremer, e Marco afastou-se silenciosamente, o coração a bater descontroladamente. Desceu as escadas, sentou-se no sofá e olhou para as mãos, que tremiam. Sabia que a sua vida nunca mais seria a mesma, mas também sabia que algo dentro dele tinha mudado para sempre.