O Corno Manso: Tudo o que Precisa Saber Sobre Este Fenómeno Social

O Corno Manso: Tudo o que Precisa Saber Sobre Este Fenómeno Social

O sol entrava suavemente pela janela do quarto, iluminando os contornos do corpo de Sofia, que estava deitada na cama, envolta em lençóis de seda. O ar estava quente, carregado de um desejo que parecia pairar entre ela e o homem que estava sentado na cadeira ao lado da cama. Ele, o marido, João, observava-a com um olhar submisso, quase reverente, enquanto ela se esticava como um gato, exibindo-se sem pudor.

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Sofia sabia que ele estava ali, mas não o via como uma ameaça ou como um obstáculo. Pelo contrário, João era parte integrante daquela dinâmica, um espectador silencioso, um cúmplice passivo. Ela sorriu para si mesma, sentindo o poder que emanava da sua posição. Era ela quem detinha o controlo, quem ditava as regras daquele jogo.

A porta do quarto abriu-se suavemente, e entrou Miguel, o amante. Alto, de ombros largos e um sorriso que fazia derreter até a mais resistente das mulheres. Ele olhou para Sofia, e os seus olhos cruzaram-se num entendimento que dispensava palavras. João permaneceu imóvel, observando a cena que se desenrolava diante dos seus olhos.

Miguel aproximou-se da cama, os seus passos lentos e deliberados, como um predador a aproximar-se da sua presa. Sofia sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha, e o seu coração acelerou. Ela sabia o que estava prestes a acontecer, e a antecipação era quase insuportável.

Miguel sentou-se na borda da cama, os seus dedos a deslizarem suavemente pela perna de Sofia, subindo lentamente até ao seu quadril. Ela arqueou as costas, oferecendo-se a ele, enquanto os seus olhos se fechavam, perdendo-se na sensação do seu toque.

João observava, incapaz de desviar o olhar. Ele sabia que não era o protagonista daquela cena, mas isso não o incomodava. Pelo contrário, sentia uma estranha excitação ao ver a sua mulher entregar-se a outro homem, ao ver Miguel dominá-la com uma confiança que ele nunca teve.

Miguel inclinou-se sobre Sofia, os seus lábios a encontrarem os dela num beijo que era ao mesmo tempo terno e voraz. As suas mãos exploravam o corpo dela, despertando cada centímetro da sua pele. Sofia gemia suavemente, os seus dedos a agarrarem-se às costas de Miguel, puxando-o para mais perto.

João sentiu o seu próprio corpo a reagir, a excitação a crescer dentro dele. Ele sabia que não devia estar a sentir aquilo, que devia sentir-se envergonhado, traído. Mas, em vez disso, sentia-se vivo, como se estivesse a testemunhar algo proibido, algo que o fazia sentir-se mais perto da sua mulher do que nunca.

Miguel afastou-se ligeiramente de Sofia, os seus olhos a encontrarem os de João. Houve um momento de silêncio, um entendimento tácito entre os dois homens. Miguel sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo desafiador e convidativo. Ele sabia que João estava ali, que estava a observar, e isso apenas aumentava o seu prazer.

Sofia abriu os olhos, olhando para Miguel, e depois para João. Ela sabia que o seu marido estava a ver tudo, e isso excitava-a ainda mais. Ela queria que ele visse, que sentisse, que soubesse que ela era dele, mas também era de outro. Era uma contradição, uma dualidade que a fazia sentir-se mais poderosa do que nunca.

Miguel voltou a beijar Sofia, desta vez com mais intensidade, as suas mãos a explorarem o corpo dela com uma urgência crescente. Sofia entregou-se completamente, perdendo-se na sensação do seu toque, dos seus beijos, da sua presença.

João observava, incapaz de desviar o olhar. Ele sabia que aquela cena não era para ele, que ele era apenas um espectador, um cornudo manso. Mas, de alguma forma, isso não o incomodava. Pelo contrário, sentia-se parte daquilo, como se estivesse a partilhar algo íntimo e proibido com a sua mulher e o seu amante.

E, enquanto Miguel e Sofia se entregavam um ao outro, João sentiu-se mais perto da sua mulher do que nunca, como se, naquele momento, ele finalmente compreendesse o que significava ser um cornudo manso.

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