Como Continuar Comendo a Júlia: Estratégias para Lidar com Situações Delicadas
O sol começava a descer, pintando o céu de tons quentes que se refletiam nas janelas do apartamento. Júlia estava sentada no sofá, as pernas cruzadas, a ler um livro. O vestido leve que usava deixava entrever os contornos do seu corpo, e cada movimento seu parecia uma dança suave que me atraía como um ímã.
Estávamos sozinhos, como tantas vezes antes, mas desta vez o ar parecia mais denso, carregado de uma tensão que ambos sentíamos, mas que nenhum de nós mencionava. Eu sabia que tinha de ser cuidadoso, estratégico. Júlia não era uma mulher fácil de conquistar, e qualquer passo em falso poderia arruinar tudo.
“Estás a gostar do livro?” perguntei, aproximando-me dela com um copo de vinho na mão.
Ela ergueu os olhos, os lábios curvando-se num sorriso tímido. “Estou. É… interessante.”
Coloquei o copo na mesa à sua frente e sentei-me ao seu lado, o espaço entre nós quase inexistente. “Interessante como?”
Júlia hesitou, como se estivesse a medir as palavras. “Fala sobre… desejo. Sobre como as pessoas lidam com ele.”
Fiquei em silêncio por um momento, os meus olhos fixos nos dela. “E como é que tu lidarias com ele?”
Ela baixou o olhar, os dedos a brincar nervosamente com a borda do livro. “Depende da situação.”
Aproximei-me mais, a minha respiração a misturar-se com a dela. “E se a situação fosse… esta?”
Júlia ergueu o olhar, os seus olhos a brilhar com uma mistura de surpresa e desejo. “E se fosse?”
Foi então que percebi que tinha de ser subtil, de a levar aonde queria sem que ela se sentisse pressionada. “Talvez devêssemos explorar isso. Sem pressas, claro.”
Ela mordeu o lábio, hesitante, mas não se afastou. “E como é que isso funcionaria?”
“Podíamos começar por aqui,” sussurrei, a minha mão a deslizar suavemente pela sua perna, sentindo a pele macia sob o tecido do vestido.
Júlia prendeu a respiração, mas não se moveu. “E depois?”
“Depois,” continuei, a minha voz baixa e rouca, “podíamos descobrir juntos.”
Ela fechou os olhos, como se estivesse a ponderar as minhas palavras, e então, lentamente, inclinou-se para mim. O nosso primeiro beijo foi suave exploratório, mas rapidamente se tornou mais intenso, mais urgente.
A minha mão subiu pelo seu corpo, encontrando o fecho do vestido, e com um movimento hábil, abri-o, revelando a sua pele nua. Júlia arqueou-se contra mim, os seus suspiros a misturarem-se com os meus, enquanto as nossas mãos exploravam cada centímetro um do outro.
“É assim que continuas a comer-me?” perguntou ela, a voz trémula, mas cheia de desejo.
“É assim,” respondi, os meus lábios a descerem pelo seu pescoço, “e muito mais.”
E, naquele momento, sabia que tinha encontrado a estratégia certa para lidar com a situação delicada. Júlia era minha, e eu faria tudo para a manter assim.