Procura-se Corno: Tudo o que Precisa Saber sobre o Significado e Contexto

Procura-se Corno: Tudo o que Precisa Saber sobre o Significado e Contexto

Num bairro tranquilo de Lisboa, onde as ruas estreitas se entrelaçavam como segredos bem guardados, vivia um casal cuja vida parecia perfeita aos olhos dos vizinhos. Ele, um homem de meia-idade, de olhar sereno e passos calmos, chamava-se Rui. Ela, Sofia, era uma mulher de trinta e poucos anos, com um sorriso que iluminava os dias cinzentos e um corpo que parecia ter sido esculpido para provocar suspiros.

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Rui era um homem de hábitos simples. Gostava de ler jornais antigos, de passear ao final da tarde e de observar o mundo com uma paciência que só os anos conseguem ensinar. Sofia, por outro lado, tinha um espírito inquieto. Adorava dançar, sentir a música a correr-lhe nas veias, e tinha um apetite insaciável por novidades.

Foi numa dessas noites de verão, quando o calor parecia derreter o tempo, que tudo começou. Sofia, vestida com um vestido vermelho que colava ao corpo como uma segunda pele, decidiu sair para dançar. Rui, como sempre, ficou em casa, imerso num livro antigo.

No clube, Sofia conheceu um homem mais novo, de olhar intenso e mãos que pareciam saber exatamente onde tocar. Chamava-se Miguel e tinha uma presença que não podia ser ignorada. A química entre os dois foi imediata, e Sofia deixou-se levar pela corrente de desejo que parecia emanar dele.

Quando voltou para casa, já de madrugada, Rui estava sentado na sala, a olhar para ela com um sorriso tranquilo.

— Divertiste-te? — perguntou ele, com uma voz que não denunciava qualquer emoção.

Sofia hesitou por um momento, mas depois decidiu ser honesta.

— Sim, Rui. Conheci alguém.

Ele não pareceu surpreendido. Apenas assentiu, como se já soubesse o que ela ia dizer.

— E gostaste?

Sofia sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha. Havia algo na forma como ele perguntava, algo que a excitava de uma maneira que não conseguia explicar.

— Sim — sussurrou, sentindo o calor a subir-lhe às faces.

Rui levantou-se e aproximou-se dela, com um olhar que parecia ver através da sua alma.

— Então conta-me tudo — disse ele, com uma voz que era ao mesmo tempo suave e autoritária.

Sofia sentiu-se dominada por uma onda de excitação. Começou a contar, detalhe por detalhe, como Miguel a tinha tocado, como a tinha beijado, como a tinha feito sentir coisas que há muito não sentia. Rui ouvia, com os olhos fechados, como se estivesse a visualizar cada momento.

Quando ela terminou, ele abriu os olhos e olhou para ela com uma intensidade que a fez tremer.

— E agora? — perguntou ele, com uma voz que era quase um sussurro.

Sofia não precisou de palavras. Aproximou-se dele e beijou-o com uma paixão que há muito não sentiam. Rui respondeu ao beijo com a mesma intensidade, e naquela noite, descobriram uma nova forma de se conectarem, uma nova forma de se amarem.

E assim, no silêncio da noite, entre suspiros e gemidos, Rui e Sofia descobriram que, por vezes, o desejo pode ser uma coisa partilhada, e que o amor pode assumir muitas formas, algumas delas inesperadamente excitantes.

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