Meu Querido Sogro (Parte II): Dicas e Histórias para Melhorar a Relação Familiar
Num domingo ensolarado, a casa de campo da família estava repleta de risos e conversas animadas. A mesa da cozinha estava posta com iguarias caseiras, e o aroma de pão acabado de sair do forno misturava-se ao do café fresco. Era um daqueles dias em que a família se reunia para fortalecer laços, e eu estava decidida a melhorar a relação com o meu sogro, António.
António era um homem de meia-idade, charmoso e de olhar penetrante. Sempre me tratara com cortesia, mas havia uma distância entre nós, uma barreira invisível que eu queria ultrapassar. Naquela manhã, enquanto todos se ocupavam com as tarefas domésticas, decidi aproveitar o momento para me aproximar dele.
— António, precisa de ajuda com a lenha? — perguntei, vendo-o carregar alguns troncos para a lareira.
Ele olhou-me com um sorriso discreto.
— Claro, agradeço a ajuda.
Juntos, caminhámos até ao pequeno armazém nos fundos da propriedade. O ar estava fresco, e o silêncio era quebrado apenas pelo canto dos pássaros. Enquanto recolhíamos a lenha, começámos a conversar sobre trivialidades, mas algo na forma como ele me olhava fazia o meu coração acelerar.
— Sabes, — disse ele, pousando um tronco no chão, — sempre admirei a tua dedicação à família. És uma mulher forte.
O elogio apanhou-me de surpresa, e senti um calor subir pelas minhas faces.
— Obrigada, António. Isso significa muito para mim.
Ele aproximou-se, e o espaço entre nós pareceu diminuir. O seu olhar era intenso, e eu senti-me presa naquele momento. Sem pensar, inclinei-me para ele, e os nossos lábios encontraram-se num beijo suave, mas carregado de desejo. A lenha caiu ao chão, e as nossas mãos exploraram-se com urgência, como se tivéssemos esperado por isto há anos.
— Isto está errado, — murmurei, mas a minha voz falhava, traindo a minha verdadeira vontade.
— Nem tudo o que é proibido deixa de ser necessário, — respondeu ele, envolvendo-me nos seus braços.
O toque das suas mãos era experiente, e cada carícia despertava em mim uma paixão que eu nem sabia existir. O nosso encontro foi breve, mas intenso, e quando nos separámos, sabíamos que algo tinha mudado entre nós.
Regressámos à casa em silêncio, mas o olhar que trocámos dizia mais do que mil palavras. A partir daquele dia, a nossa relação nunca mais foi a mesma. E, embora soubéssemos que o nosso segredo era perigoso, também sabíamos que ele era nosso, e que nada poderia apagar o que tínhamos vivido.