Aprender a Andar a Cavalo: Guia Completo para Iniciantes (Final)

O sol começava a descer, tingindo o horizonte de tons quentes de laranja e rosa. O estábulo estava silencioso, exceto pelo som suave dos cascos dos cavalos a moverem-se na palha. Ana estava ali, de calças justas e botas de montar, a observar o cavalo castanho que lhe fora atribuído. Chamava-se Troféu, e parecia tão imponente quanto o nome sugeria.

— Pronta para a tua última lição? — perguntou o instrutor, João, aproximando-se com um sorriso que parecia esconder mais do que revelava. Ele era alto, de ombros largos, e o seu olhar penetrante fazia com que Ana se sentisse simultaneamente nervosa e excitada.

— Acho que sim — respondeu ela, tentando disfarçar a ansiedade que sentia. — Mas ainda não me sinto completamente confiante.

— Isso é normal — disse João, colocando uma mão firme no seu ombro. — Mas hoje vamos garantir que domines tudo. Começamos com os básicos: como montar correctamente.

Ana seguiu as suas instruções, colocando o pé no estribo e levantando-se com um movimento fluido. Sentiu a força do cavalo debaixo dela, e algo dentro dela despertou. João estava ao seu lado, as suas mãos a guiá-la, a tocar-lhe suavemente as pernas para ajustar a sua postura.

— Assim está melhor — murmurou ele, a sua voz tão próxima que o seu hálito quente acariciou o seu pescoço. — Agora, relaxa e deixa que o cavalo sinta o teu ritmo.

Ana tentou, mas a presença de João era distracção suficiente. Ele continuou a dar-lhe instruções, as suas mãos a moverem-se com uma confiança que a fazia sentir-se vulnerável e desejada ao mesmo tempo. Quando ele a ensinou a usar as rédeas, os seus dedos roçaram os dela, e um arrepio percorreu-lhe a espinha.

— João — sussurrou ela, sem saber bem o que estava a dizer.

Ele olhou-a, os seus olhos escuros a reflectirem o desejo que ela sentia. — Ana — respondeu ele, a sua voz grave e rouca. — Tens sido uma aluna excepcional.

Antes que ela pudesse responder, ele inclinou-se e os seus lábios encontraram os dela num beijo que a deixou sem fôlego. As rédeas caíram das suas mãos, mas ela não se importou. O mundo reduziu-se ao sabor dele, ao calor do seu corpo tão próximo do seu.

João ajudou-a a descer do cavalo, as suas mãos firmes na sua cintura. Troféu afastou-se discretamente, deixando-os sozinhos no estábulo. Ele levou-a até a um canto mais privado, onde a palha era macia e o ar estava carregado de tensão.

— Aprendeste a andar a cavalo — disse ele, os seus lábios a percorrerem o seu pescoço. — Agora, deixa-me ensinar-te outra coisa.

Ana anuiu, perdida no momento, enquanto ele a deitava suavemente na palha. As suas mãos exploraram o seu corpo com uma destreza que a fez gemer, e ela rendeu-se completamente ao prazer que ele lhe oferecia. O estábulo tornou-se o seu santuário, e o som dos seus suspiros misturou-se com o dos cavalos, numa sinfonia de paixão e desejo.

Quando finalmente se separaram, Ana sentiu-se transformada. Aprender a andar a cavalo tinha sido apenas o começo. O verdadeiro troféu tinha sido ele.