DP: O Sonho de Toda Mulher Explicado e Desmistificado
Num quarto envolto em penumbra, a luz suave de um candeeiro de sal difundia-se pelas paredes, criando uma atmosfera íntima e convidativa. Sofia, deitada na cama de lençóis de seda, sentia o calor do corpo de Marco ao seu lado e o de Rafael, que a observava com olhos cobiçosos do outro lado do quarto. A tensão sexual era palpável, como um fio elétrico prestes a explodir.
Marco começou por beijar-lhe o pescoço, os lábios a deslizarem pela sua pele como seda, enquanto as mãos de Rafael exploravam as suas coxas, subindo devagar, provocando arrepios que a faziam estremecer. Sofia fechou os olhos, entregando-se àquela sensação de ser desejada, de ser o centro das atenções de dois homens que a adoravam.
“Estás tão linda”, sussurrou Marco, os dedos a deslizarem pelo seu corpo, enquanto Rafael a beijava com paixão, a língua a dançar com a dela. Sofia sentia-se dividida entre os dois, mas ao mesmo tempo completa, como se cada um deles preenchesse uma parte de si que nunca soubera que estava vazia.
Rafael afastou-se por um momento, deixando Marco continuar a explorar o seu corpo com dedos hábeis. Sofia arqueou-se sob o toque dele, os suspiros a escaparem-se dos seus lábios enquanto as mãos de Marco encontravam o seu centro, provocando ondas de prazer que a faziam tremer. Mas foi quando Rafael se juntou novamente, os lábios a encontrarem os seus seios, que Sofia sentiu o êxtase subir como uma maré.
“Eu quero-te toda”, disse Rafael, a voz rouca de desejo, enquanto Marco continuava a provocá-la, os dedos a moverem-se com uma precisão que a deixava à beira do orgasmo. Sofia agarrou-se a ambos, os corpos deles a envolverem-na, a preencherem-na de uma forma que nunca imaginara possível.
E então, quando Marco a penetrou, sentindo o corpo dela a abrir-se para ele, Rafael posicionou-se atrás, as mãos a agarrarem-lhe as ancas, preparando-se para se juntar ao êxtase. Sofia gritou, o prazer a inundá-la, os dois homens a moverem-se em sincronia, como se fossem uma única entidade, levando-a a alturas que nunca antes alcançara.
O quarto encheu-se de suspiros, gemidos e o som dos corpos a moverem-se em harmonia, até que Sofia finalmente se deixou ir, o orgasmo a explodir dentro dela como um fogo de artifício, levando consigo Marco e Rafael, que se entregaram ao prazer ao mesmo tempo.
Quando tudo terminou, Sofia ficou deitada entre os dois, o coração a bater forte, o corpo a tremer de satisfação. Sorriu, sabendo que aquela experiência, tão temida e desejada ao mesmo tempo, fora tudo o que sempre sonhara e mais. O DP não era apenas um fetiche, era a realização de um desejo profundo, a sensação de ser amada, desejada e preenchida de uma forma que a deixava completa.