Minha Esposa Aninha e Meu Primo Ricardo: A História de 22 Anos de Amor e Família
A luz suave da manhã entrava pela janela do quarto, iluminando os contornos do corpo de Aninha, que ainda dormia profundamente. Eu, sentado à beira da cama, observava-a com um misto de admiração e desejo. Vinte e dois anos de casamento não haviam diminuído a paixão que sentia por ela; pelo contrário, parecia ter-se intensificado com o tempo.
Aninha virou-se na cama, o lençol deslizando sobre o seu corpo, revelando a curva suave das suas ancas. Um sorriso involuntário surgiu nos meus lábios. Ela era a minha vida, a minha razão de ser. Mas havia algo mais, algo que nunca partilháramos com ninguém, um segredo que nos unia de uma forma única e profunda.
O som da chave a girar na fechadura da porta da frente interrompeu os meus pensamentos. Era Ricardo, o meu primo, que há anos partilhava a nossa casa e, de certa forma, a nossa vida. Ele entrou no quarto, trazendo consigo o aroma fresco do café acabado de fazer. Os seus olhos encontraram os meus, e um entendimento silencioso passou entre nós.
Aninha começou a acordar, esticando-se como um gato preguiçoso. “Bom dia, amor”, murmurou, a sua voz ainda rouca do sono. Os seus olhos encontraram os de Ricardo, e um sorriso caloroso iluminou o seu rosto. “Bom dia, Ricardo.”
Ele aproximou-se da cama, sentando-se ao meu lado. A sua mão tocou levemente o meu ombro, e eu senti o calor do seu corpo próximo ao meu. Aninha sentou-se na cama, o lençol caindo sobre o seu colo, revelando os seus seios firmes e convidativos.
Sem palavras, Ricardo inclinou-se para a frente, os seus lábios encontrando os de Aninha num beijo lento e apaixonado. Eu observei, o meu coração a bater mais rápido, enquanto ele a beijava com uma intensidade que só o tempo podia ter aperfeiçoado. As suas mãos deslizaram sobre o seu corpo, explorando cada curva, cada recanto que já conheciam tão bem.
Aninha soltou um gemido suave, as suas mãos agarrando-se a Ricardo, puxando-o para mais perto. Eu senti-me atraído para eles, o meu próprio desejo a crescer com cada segundo que passava. Aproximei-me, os meus lábios encontrando o pescoço de Aninha, beijando-a com ternura enquanto as minhas mãos exploravam o seu corpo.
Ricardo afastou-se ligeiramente, os seus olhos a encontrarem os meus. Sem palavras, ele inclinou-se para mim, os seus lábios pressionando os meus num beijo que era tanto uma afirmação de amor como de desejo. As nossas línguas dançaram juntas, o nosso desejo mútuo a crescer com cada segundo.
Aninha observava-nos, os seus olhos cheios de amor e desejo. Ela aproximou-se de nós, as suas mãos a tocarem-nos, a unir-nos ainda mais. Sentimo-nos como um só, os nossos corpos entrelaçados, os nossos corações a bater em uníssono.
O tempo parou enquanto explorávamos os nossos corpos, cada toque, cada beijo, cada gemido uma celebração do amor que partilhávamos. Vinte e dois anos de casamento, de segredos, de desejo, culminaram naquele momento de pura paixão e união.
Quando finalmente nos separámos, os nossos corpos estavam exaustos, mas os nossos corações estavam cheios. Aninha deitou-se entre nós, a sua cabeça apoiada no meu peito, as suas pernas entrelaçadas com as de Ricardo. Nós éramos uma família, unidos por um amor que transcendeu o tempo e as convenções.
E, enquanto a luz da manhã continuava a entrar pela janela, sabíamos que o nosso amor, o nosso segredo, nos manteria unidos para sempre.