Minha Segunda Traição: O Irmão do Taxista Revela um Segredo Chocante

Minha Segunda Traição: O Irmão do Taxista Revela um Segredo Chocante

O táxi deslizava pelas ruas molhadas de Lisboa, o som da chuva a bater no tejadilho a acompanhar o silêncio pesado dentro do carro. Eu olhava pela janela, os dedos a tamborilar nervosamente no colo. A segunda traição. A ideia ainda me parecia surreal, mas o desejo que ardia dentro de mim era impossível de ignorar.

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O taxista, um homem de meia-idade com um ar cansado, parecia indiferente à minha inquietação. Até que, de repente, ele falou, quebrando o silêncio.

— A minha irmã costumava dizer que os segredos são como veneno. Um dia, acabam por nos consumir por dentro.

Ergui as sobrancelhas, intrigada.

— A sua irmã?

Ele acenou com a cabeça, os olhos fixos na estrada.

— Sim. Ela traiu o marido com o irmão do taxista que a levou ao hotel naquela noite.

O coração acelerou-me no peito. O irmão do taxista? Aquela história parecia demasiado familiar, como se estivesse a ser puxada para dentro de um jogo perigoso.

— E o que aconteceu? — perguntei, a voz quase um sussurro.

Ele encolheu os ombros, mas havia algo na forma como os seus olhos se encontraram com os meus pelo retrovisor que me fez estremecer.

— O irmão do taxista revelou-lhe um segredo. Um segredo que mudou tudo.

O táxi parou em frente ao hotel, mas eu já não conseguia pensar em mais nada além daquela conversa. O taxista virou-se para mim, os olhos escuros a brilhar com uma intensidade que me deixou sem fôlego.

— O segredo era que ele sabia que ela iria trair o marido. E ele estava lá para garantir que isso acontecesse.

O coração batia-me tão forte que eu quase conseguia ouvi-lo. O taxista estendeu a mão, entregando-me um bilhete com um número de telefone.

— Se quiseres saber mais, liga. Mas cuidado, alguns segredos são melhor guardados.

Entrei no hotel, as pernas trémulas, o bilhete apertado na mão. No quarto, o meu amante esperava, mas a minha mente estava noutro lugar. No irmão do taxista. No segredo.

E, sem pensar duas vezes, peguei no telefone e marquei o número.

— Estou no quarto 312 — disse eu, a voz a tremer.

Minutos depois, a porta abriu-se. Era ele. O irmão do taxista. Alto, de olhos penetrantes e um sorriso que prometia perigo.

— Sabias que eu vinha — murmurou ele, fechando a porta atrás de si.

— Sabia — respondi, o coração a saltar no peito.

Ele aproximou-se, os dedos a deslizarem pelo meu braço, deixando um rasto de fogo.

— E sabias que isto ia acontecer?

Antes que eu pudesse responder, os seus lábios encontraram os meus, num beijo que me consumiu por completo. A segunda traição estava em andamento, e eu sabia que, desta vez, não haveria volta atrás.

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