Maduro Colombiano (Parte 1): Tudo o que Precisa Saber Sobre Esta Variedade Única
O sol poente tingia de dourado as montanhas colombianas, enquanto Juan Carlos, um homem maduro de cabelos prateados e olhos profundos como o café que cultivava, caminhava pelo seu terreno. A brisa quente trazia o aroma intenso das flores de café, misturado com o cheiro da terra molhada. Ele era um homem de hábitos simples, mas a sua presença era magnética, como se a própria natureza o reconhecesse como parte dela.
Naquele dia, porém, algo diferente agitava o ar. Entre as fileiras de cafeeiros, uma figura esbelta e jovem chamou a sua atenção. Era Sofia, uma estudante de agronomia que tinha vindo da cidade para estudar a variedade única de café que Juan Carlos cultivava. Ela usava um vestido leve que dançava com o vento, revelando as curvas do seu corpo. Os seus olhos escuros brilhavam de curiosidade, mas havia algo mais na forma como o olhava, algo que fazia o coração de Juan Carlos acelerar.
— Senhor Juan Carlos — disse ela, com uma voz suave que parecia ecoar nas montanhas. — O seu café é realmente especial. Há algo nele que não consigo explicar.
Ele sorriu, os cantos dos seus lábios curvando-se com uma mistura de orgulho e mistério.
— É o segredo da terra — respondeu, aproximando-se dela. — E talvez um pouco de magia.
Sofia riu, mas o seu riso foi interrompido quando ele estendeu a mão e tocou-lhe no rosto, os seus dedos ásperos de tanto trabalhar a terra contrastando com a suavidade da sua pele. Ela sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha, e o ar entre eles pareceu ficar mais denso, carregado de uma tensão que nenhum dos dois esperava.
— Há mais do que café aqui — sussurrou Juan Carlos, os seus olhos a percorrerem o rosto dela como se estivessem a saborear cada detalhe. — Há paixão. E eu sinto que você também a tem.
Sofia não respondeu com palavras. Em vez disso, inclinou-se para ele, os seus lábios encontrando os dele num beijo que foi tão intenso como o aroma do café que os rodeava. As suas mãos exploraram-se mutuamente, descobrindo segredos que a terra guardava há séculos. O vestido de Sofia deslizou pelo seu corpo, revelando a pele dourada pelo sol, enquanto Juan Carlos a levava para o chão, entre as folhas verdes dos cafeeiros.
O mundo à volta deles desapareceu, e tudo o que restou foi o sabor doce e amargo do café, misturado com o sabor dos seus corpos entrelaçados. A noite caiu sobre as montanhas, mas o calor entre eles continuou a arder, como uma chama que nunca se apagaria.