A Marcela e o Dotado: O Encontro Inesquecível na Piscina que Todos Falam

Marcela ajustou o biquíni, sentindo o sol a aquecer-lhe a pele enquanto caminhava em direção à piscina. O verão estava no seu auge, e o clube estava cheio, mas ela procurava um momento de tranquilidade. Sentou-se à beira da água, deixando os pés mergulharem no líquido fresco. Fechou os olhos, deixando-se envolver pelo murmúrio das conversas ao longe e pelo som suave das ondas.

Foi então que o viu. Ele emergiu da água como se fosse um deus grego, gotas a escorrerem pelo seu corpo musculado. Tinha um sorriso descontraído, mas havia algo na sua postura que a fez sentir um arrepio. Era alto, de ombros largos, e os seus olhos verdes encontraram os dela num instante. Marcela sentiu um calor diferente a percorrer-lhe o corpo, algo que não era apenas o sol.

— Olá — disse ele, aproximando-se com uma naturalidade que a deixou sem fôlego. — Posso?

Ela assentiu, sem conseguir encontrar as palavras. Ele sentou-se ao seu lado, tão próximo que o calor do seu corpo parecia irradiar. O seu nome era Ricardo, mas todos o chamavam de “Dotado”. O apelido não era por acaso, e Marcela sentiu-se corar ao pensar nisso.

— Estás sempre aqui? — perguntou ele, a voz suave como seda.

— Às vezes — respondeu ela, tentando manter a compostura. — Gosto de nadar.

Ele sorriu, como se soubesse que ela estava a mentir. — Nadar é bom, mas há outras coisas que também podem ser… refrescantes.

Marcela sentiu um arrepio a percorrer-lhe a espinha. Ele estava a brincar com ela, e ela sabia disso, mas não conseguia evitar a atração que sentia. Quando ele estendeu a mão e tocou-lhe no braço, ela sentiu um choque eléctrico a percorrer-lhe o corpo.

— Queres nadar comigo? — perguntou ele, os olhos a brilhar com uma promessa que a deixou sem fôlego.

Ela hesitou, mas apenas por um momento. Quando ele se levantou e estendeu a mão, ela aceitou. A água estava fresca, mas o calor entre eles era insuportável. Ele puxou-a para mais perto, os corpos a tocarem-se debaixo da água. Marcela sentiu o seu coração a acelerar quando ele a envolveu com os braços, os lábios a encontrarem os dela num beijo que a deixou sem ar.

As mãos dele deslizaram pelo seu corpo, explorando cada curva como se fosse a primeira vez. Marcela deixou-se levar, esquecendo-se de tudo à sua volta. A piscina, o clube, as pessoas — tudo desapareceu. Só existiam eles, os seus corpos entrelaçados, as suas paixões a explodirem num momento que nenhum dos dois esqueceria.

Quando finalmente se separaram, Marcela sentiu-se tonta, o coração a bater descontroladamente. Ele sorriu, os olhos a brilharem com uma promessa de mais.

— Vamos lá dentro? — sussurrou ele, a voz carregada de desejo.

Ela assentiu, sabendo que este era apenas o início de um encontro que todos falariam, mas que só eles realmente compreenderiam.