O Namorado da Minha Esposa: A Saga do Ex-Padrasto – Terceira Parte Após 5 Anos
Cinco anos haviam passado desde a última vez que os nossos caminhos se cruzaram. O tempo, como um rio impetuoso, arrastara consigo memórias, desejos e segredos que eu julgara enterrados para sempre. Mas o destino, caprichoso e implacável, decidira brincar comigo mais uma vez.
A minha esposa, Sofia, estava radiante naquele jantar de aniversário. O seu vestido vermelho, justo e sedutor, destacava as curvas que eu tanto adorava. Mas não era só a ela que os olhos se voltavam. Ele estava lá, no canto da sala, a sorrir com aquela confiança que só os homens que sabem o que querem possuem. O ex-padrasto de Sofia, Marco, o homem que, anos antes, tinha sido o meu rival e, em segredo, o meu algoz.
A atração entre eles era palpável, um fio invisível que os unia e que eu, por mais que tentasse, não conseguia cortar. Marco aproximou-se, o seu olhar a percorrer o corpo de Sofia como se fosse dele por direito. Apertei os punhos, mas mantive a calma. Não era o momento para cenas.
A noite avançou, e eu, cansado, decidi retirar-me para o quarto. Mas o sono não veio. Em vez disso, veio o som de passos no corredor, seguido de um sussurro rouco e de um riso abafado. Levantei-me, o coração a bater descompassado, e aproximei-me da porta. O que vi deixou-me sem fôlego.
Marco tinha Sofia agarrada contra a parede, as suas mãos a explorar o seu corpo com uma familiaridade que me fez ferver de raiva e de desejo. Ela arqueava-se contra ele, os seus lábios a procurarem os dele com uma urgência que nunca me tinha mostrado. Eu devia intervir, devia pôr fim àquela cena, mas as minhas pernas recusavam-se a mover-se.
Marco olhou para mim, sobre o ombro de Sofia, e sorriu. Era um sorriso desafiador, que dizia: “Ela é minha”. E, naquele momento, eu soube que ele estava certo. Sofia nunca tinha sido realmente minha. Ela pertencia a ele, corpo e alma.
Afastou-se dela, lentamente, e aproximou-se de mim. O seu olhar era intenso, carregado de promessas que eu não queria aceitar, mas que o meu corpo já começava a desejar. “Vem”, sussurrou, e eu, como um boneco nas suas mãos, segui-o.
Ele levou-me para o quarto de hóspedes, onde Sofia já estava, deitada na cama, os olhos brilhantes de expectativa. Marco fechou a porta e aproximou-se de mim, as suas mãos a deslizarem pelo meu corpo, a libertarem os desejos que eu tinha mantido escondidos por tanto tempo.
“Deixa-te ir”, murmurou, e eu obedeci. Deixei-me levar pela onda de prazer que ele e Sofia me proporcionaram, uma dança de corpos e emoções que me consumiu por completo.
Quando acabou, fiquei deitado entre eles, o coração ainda a bater forte, a mente a tentar processar o que tinha acontecido. Sabia que nada voltaria a ser o mesmo, mas, naquele momento, não me importei. Tinha encontrado o meu lugar, entre o namorado da minha esposa e o ex-padrasto que, afinal, nunca tinha deixado de ser o meu mestre.