Sol e o Inquilino: Tudo o que Precisa Saber sobre Direitos e Deveres

Sol e o Inquilino: Tudo o que Precisa Saber sobre Direitos e Deveres

O sol entrava pela janela do apartamento, derramando-se sobre o chão de madeira como um manto dourado. Aquele era o primeiro dia de Inês no novo apartamento, e ela ainda estava a tentar habituar-se ao silêncio do prédio, à luz que parecia mais intensa ali, ao cheiro a tinta fresca. Mas o que mais a intrigava era o inquilino do apartamento ao lado.

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João.

Ele tinha sido o primeiro a cumprimentá-la quando chegara, com um sorriso fácil e um olhar que parecia saber mais do que dizia. Alto, de cabelo escuro e um ar descontraído, ele parecia estar sempre por perto, como se estivesse à espera de algo. Ou de alguém.

Naquela tarde, Inês decidiu explorar o prédio. Desceu as escadas até ao pátio, onde o sol batia forte, e encontrou João a regar as plantas. Ele olhou para ela, os olhos a brilhar com a luz do dia.

— Então, como está a correr a mudança? — perguntou ele, com um tom de voz que parecia acariciar as palavras.

— Bem, ainda estou a tentar habituar-me — respondeu Inês, sentindo um calor que não vinha apenas do sol.

João aproximou-se, deixando o regador de lado.

— Se precisares de alguma coisa, é só dizeres. Estou aqui para ajudar.

Inês sentiu o coração a acelerar. Havia algo na maneira como ele a olhava, algo que a fazia sentir-se exposta, como se ele conseguisse ver além das suas roupas, além da sua pele.

— Obrigada — murmurou, sentindo-se subitamente sem fôlego.

João sorriu, e Inês percebeu que ele estava mais perto do que pensava. O ar entre eles parecia carregado de electricidade, como se o sol tivesse aquecido mais do que apenas o chão.

— Sabes — disse ele, a voz baixa, quase um sussurro —, há direitos e deveres que vêm com o facto de seres a nova inquilina.

Inês arqueou uma sobrancelha, curiosa.

— Direitos e deveres?

João inclinou-se para ela, o hálito quente a roçar-lhe a orelha.

— O direito de pedir ajuda quando precisares. E o dever de… retribuir.

Inês sentiu um arrepio a percorrer-lhe a espinha. O sol parecia ter desaparecido, e tudo o que restava era aquele momento, aquela tensão que crescia entre eles.

— E como é que se retribui? — perguntou ela, a voz trémula.

João sorriu, os lábios a aproximarem-se dos dela.

— Deixa-me mostrar-te.

E, sob o sol que continuava a brilhar, Inês descobriu que os direitos e deveres de ser inquilina eram muito mais interessantes do que ela alguma vez imaginara.

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